Frases de anibal machado a arte de viver e outras artes

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Sesta no jardim:
a borboleta me acorda.
Coça o meu nariz.

Anibal Beça

Silêncio de outono.
Nem o grito do carteiro...
cochicho de folhas.

Anibal Beça

Sobe a piracema -
ano que vem outros peixes
nadarão de novo.

Anibal Beça

Socorrer é contraproducente a só correr
É desleal eliminar concorrentes com correntes

José Carlos Machado - Autor de Casos Lendas e Loro

Sol no girassol.
Sombra desenha outra flor
no corpo dourado.

Anibal Beça

Solidão de outubro:
folhas varridas no vento
levam meu recado.

Anibal Beça

Sozinho na casa.
Lá fora o canto das cigarras.
Ah se não fossem elas...

Anibal Beça

Suporta-se com paciência a cólica dos outros.

Machado de Assis

Susto na colheita:
em vez do cupuaçu
cai a casa de vespas.

Anibal Beça

Ta bom,vamos começar pelo fato de que tudo tem sua hora certa de acontecer,se demora de mais perde a vontade se acontece rápido demais perde a graça...não que eu seja mal agradecida nem algo do gênero mais de fato alguns acontecimentos não me deixaram empolgadíssima simplesmente me deixam normal.
SIM...você como muita gente fica milhões de horas só pensando na mesma pessoa,fica imaginando como seria se ela tivesse ali do seu lado,lembra do beijo que ate a hoje tu não sabe como conseguiu ou fica imaginando como seria se tivesse essa oportunidade,lembra e imagina de tudo nos mínimos detalhes ...e pensando o quanto aquilo seria MARAVILHOSO.
Ta certo,imaginar as coisas são beeeeeeeeeem melhor que a realidade por inúmeros fatos. QUANTO VOCÊ IMAGINA TUDO É PERFEITO.
Muitas pessoas param de viver suas vidinhas por que ficam meses sem a vê aquele homem (aquele gato (a) lindo (a) perfeito(a) e faz de tudo ou seja aqueles micos que todo mundo já passou que é passar por onde a pessoa está pra ele te vê e coisas assim... mais como sempre você nunca o encontra. E assim passasse tempos,tempos sem vê-lo e outros pequenos tempo sem lembrar dele,sem fantasiar ...e ai quando você já esta esquecendo,já ate conheceu outros caras,e pensa que finalmente você não pensa nele...e tudo está bem você decidiu ser feliz com outra pessoa....
Ate que um dia,aquele dia que você já nem lembra mais dele,(mais querendo ou não amores são incertos ne,eles deixam de existir mais voltam sem ao menos você querer ou sem estar preparada) você o encontra.
ai ,você para congela quase morre de amor...seu coração fica parecendo uma escola de samba,você olha pra ele e vê o sorriso mais lindo do mundo,(o mais lindo não o ÚNICO,(porque sempre achamos que amores são únicos,mais pra não estragar a magia de amar) e com borboletas no estômago....apaixonada novamente....e ai você olha ele,desvia o olhar,só enxerga ele,e fica boba,acha que nem vai conseguir dormir,e pensa que nunca teria chance de novo com ele,que ele nem te olharia.
mais dai tu se surpreende,por que ele olha pra você também,ironia?ele também te quer,que legal ne,vocês ficam e agora?
agora sinceramente,perdeu a graça,ele não é o menino mais lindo do mundo ,mais ainda tem um sorriso lindo, nem beija mais tão bem quanto antes,mais é mais legal..... ACHO QUE IMAGINAMOS DE MAIS AS COISAS,DAI QUANDO ACONTECEM,ELAS NUNCA SÃO PERFEITAS COMO PENSAMOS...e sinceramente com o tempo tudo muda,e nada volta ser como era um dia.

Me desculpa se eu não sou tipo um sonho seu,mais hoje você também não é mais tipo um SONHO MEU!

Marjha Machado

Também a dor tem suas hipocrisias.

MACHADO DE ASSIS

Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.
Memórias póstumas de Brás Cubas

Machado de Assis

Tempo de uiaúa:
o rio onde os peixes nascem
é o mesmo que os mata.

Anibal Beça

Teus olhos formam
das ázimas lágrimas
rios que retornam ao mar

Anibal Beça

Tirar a batuta de um maestro é tão fácil quanto difícil é reger com ela a quinta sinfonia de Beethoven.

Antonio Machado y Ruiz

Tinham sido feito oferendas. Tinham sido entregue sacrifícios.

Primeiro encostaram o menino em Ogum. Mas, mesmo assim ele não tirava aquela idéia do mar. Foi a vez de Xangô. Naquela noite cheia de estrelas, céu limpo, escolheram a pedra mais linda para ali depositar seu amalá. Mas, Xangô trovejou, não quis e mandou chuva.



Akoiwé era um menino igual a todos os outros. Ajudava nos afazeres domésticos, carregava madeira para o fogo, brincava e corria. Seus assuntos é que instigavam. Akoiwé queria os peixes nadando dentro de si. Falava de baleias e golfinhos pulando sobre sua cabeça e dizia que seu coração pulsava como as ondas.



Numa pequena vertente Akoiwé teve visões. Akoiwé viu um lugar onde árvores, montanhas e pássaros conversavam entre si. Viu também um povo muito belo e de todas as cores. Mas, de todas as suas visões a que mais lhe impressionava era daquele Deus de braços abertos. Era o mar desse orixá que queria tocar. O mar que tem como farol o redentor.


Os acontecimentos foram além dos limites, pelo menos os limites da mãe de Akoiwé e o ocorrido foi parar no Babalaô. O Babalaô olhou para o menino e o menino olhou para ele. Ficaram alguns instantes perdidos um dentro dos olhos do outro como se estivessem nadando em suas pupilas. Não foi o Babalaô quem primeiro falou, quem disse as primeiras palavras foi Akoiwé:


- Porque o senhor desistiu de querer ser o mar?
O Babalaô ficou pensativo. O Babalaô quis dizer ao menino que quem estava com problema ali era ele. O Babalaô derramou algumas lágrimas.
-Chorar é quando dá enchente no nosso mar. Não é?
-Sim, isto mesmo Akoiwé, quando a alma transborda então os olhos choram.


Em seguida o Babalaô se dirigiu para a sua mãe. Falou alguma coisa em particular com ela. Gesticularam, a mãe fez cara de desagrado, o Babalaô várias vezes deu de ombros, mas estava decidido. A mãe pegou Akoiwé pela mão. Passaram semanas e ela não tocou no assunto. Nunca mais ela disse a ele que não poderia ser o mar.


Era seu décimo oitavo ano.Viu quando a mãe reuniu roupas, colocou fubá e frutas em uma vasilha e sairam. Akoiwé perguntou aonde iam? A mãe respondeu, como se estivesse com a cabeça nas nuvens: - à casa do Babalaô.


O Babalaô estava todo de branco, turbante na cabeça, trajes cerimoniais.
-Como estás Akoiwé? Disse ao jovem com ar solene. Akoiwé retribuiu o comprimento.


- Há 8 anos atrás eu disse a sua mãe que quando completasse teus 18 anos te levaria para conhecer o mar. É chegada a hora de conhecermos aquele que acolhe os peixes como sonhos, banha a fé com esperança, faz da mansidão a força e da força a mansidão.
Akoiwé encheu os olhos de lágrimas.
- Porque choras? Perguntou o Babalaô.
- Estou arrebentando em espumas de felicidade.


Durante 3 anos, o vilarejo desconheceu o paradeiro do Babalaô e de Akoiwé. Foi numa manhã de primavera, quando as árvores começavam a dar flores para carregarem seus frutos e os campos se cobriam de lírios, que eles chegaram. Mas, tanto o Babalaô como Akoiwé, se comportavam como se nada tivesse acontecido.


Numa lua cheia o Babalaô reuniu todos, inclusive Akoiwé estava presente. Estavam eufóricos e o burburinho era grande. Aquietem-se disse o Babalaô e passou a falar.


-Há 8 anos atrás nesta mesma data um menino foi trazido até mim, pois sofria de um grande mal. O menino queria ser o mar. Então prometi a mim e a sua mãe que ele chegando à sua maioridade realizaria comigo essa grande aventura.


Passamos por outros povos, viajamos por noites, andamos por sol. Alguns nada sabiam do mar, outros sabiam, mas não o valorizavam. Os mais sábios nos contaram da sua magnitude e esplendor.


Quando então pudemos estar frente a frente com o mar ele nos abraçou: não éramos mais nós, porque dentro de suas águas e nadando em seu ventre, éramos o corpo do mar e no corpo do mar, não nos sentíamos esfacelados, mas por inteiros. Pudemos ver nossos rostos no mar, o mar-espelho, pudemos ver nossa vida no mar, o mar-navegação, pudemos ver o passado, presente e futuro no mar, o mar-da-vida. Pensamos como aquela gente era abençoada. Para os dias de amor, lá estava o a-mar.


Instantes depois nos viramos e lá estava a mais bela das suas visões. Sobre um enorme monte, de uma distância infinita era possível enxergar ele de braços abertos para nós, para todos, para a vida, para o mar.


Nesta “quartinha” trouxe o mar para todos, falou o Babalaô. Mal terminada a frase libertou a água de dentro da quarta e derramou sobre a terra árida e o mar se fez presente. Desde então, uma vez ao ano, o vilarejo se lava nas água do mar trazida pelo Babalaô e Akoiwé. Um dia de grandes festejos. Dançam, cantam e fazem oferendas. A alma do mar está e estará sempre ali.

Sander Machado

Tudo é aliado do homem que sabe querer.

Machado de Assis

Ultimamente acordo e sinto uma grande dor no peito.. Coloco a minha mão sobre o peito e pergunto-me a mim mesma o que se passa.
O que tenho???
Porque me sinto tão inquieta???
Será que estou doente????
Fico uns minutos em silencio e logo sinto que a minha alma esta triste....
o que terá ela????
Porque é que ela se atormenta dentro de mim????? Mas depressa encontro as respostas...a minha alma esta assim porque eu também estou assim....todos os dias lhe faço perguntas para as quais ninguém tem respostas...e ela sabe que isso me faz ser infeliz...a minha alma mais do que ninguém sabe que me sinto pequena... quando eu estou sozinha ela sente-se perdida... preocupo com as pessoas que amo estou sempre pronta a ajudar e depois na maioria das vezes as pessoas desiludem-me... eu AMO-O [j MAS ELE NÃO ME AMA.... e depois sofro e digo sempre que a culpa e do meu coração que não me deixa amar outra pessoa...depois choro...e choro... sinto-me na solidão....as minhas noites são vazias....os meus dias são tempestades....sinto a falta de um abraço cheio de ternura e que esse abraço me faça sentir segura e amada...preciso que me façam sentir especial e amada.... não queria que me amasses para toda a eternidade porque nada é eterno só queria que um dia EXISTESSE ESSE AMOR... preciso de curar toda esta dor todo este sofrimento...
Não quero pena, quero amor...
Amor de verdade...
gostava de um dia poder dizer que tudo PASSOU...
SEI QUE SOU ESPECIAL....
É pena é que tu não tenhas percebido isso....

Rafaela Machado

Um atleta nunca tenta descobrir qual o seu limite,mas sim deseja superá-lo a cada instante...(desconhecido)

Lucas Bariani Machado

Um atrás do outro, atrás um do outro, ano após ano, ano após outros, minuto após minuto, século após séculos, e de novo um atrás do outro, at´ras um do outro.

Nauro Machado

Um pombo no mar
traz ao bico verde ramo:
terra à vista?

Anibal Beça

Uma Criatura

Sei de uma criatura antiga e formidável,
Que a si mesma devora os membros e as entranhas,
Com a sofreguidão da fome insaciável.
Habita juntamente os vales e as montanhas;
E no mar, que se rasga, à maneira do abismo,
Espreguiça-se toda em convulsões estranhas.
Traz impresso na fronte o obscuro despotismo;
Cada olhar que despede, acerbo e mavioso,
Parece uma expansão de amor e egoísmo.
Friamente contempla o desespero e o gozo,
Gosta do colibri, como gosta do verme,
E cinge ao coração o belo e o monstruoso.
Para ela o chacal é, como a rola, inerme;
E caminha na terra imperturbável, como
Pelo vasto arealum vasto paquiderme.
Na árvore que rebenta o seu primeiro gomo
Vem a folha, que lento e lento se desdobra,
Depois a flor, depois o suspirado pomo.
Pois essa criatura está em toda a obra:
Cresta o seio da flor e corrompe-lhe o fruto,
E é nesse destruir que as suas forças dobra.
Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida;
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a morte; eu direi que é a vida.

Machado de Assis

Uma vida é só uma vida só uma vida é vivida melhor se for dividida e tudo mais é só e tudo mais é e tudo mais e tudo e

Anibal Beça

Varrendo folhas secas
lembrei-me do mar distante:
chuá de ondas chegando.

Anibal Beça

Vento de verão
vem com bafo de mormaço -
garoa ameniza.

Anibal Beça


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