Um ano de coisas momentâneas
Almeida Jardson Araujo
“Um ano de coisas momentâneas, está sendo este...
Um ano sem conquistas, sem grandes vitórias.
Felicidade em forma de flash.
Errei. ‘Pequei’ contra minha natureza.
E cada dia me lembrava dos meus valores, sonhos – e queria sê-los, ir mais além dos meus limites e torná-los mais do que simples sonhos.
Descobri grandes certezas e esqueci-as em horas que não deveria tê-las deixado longe de minha memória, minha fraca memória.
Fiz o que em certo momento quis, mas e depois? Nada mais importante do que uma sã consciência.
Será que há arrependimento? Este talvez seja uma forma de redimir os erros, mas verdade é que insisto em querer, novamente, fazer tudo à minha maneira.
Não preciso de tanta inconstância presa em meus desejos, não mesmo!
E as dúvidas? Elas ainda estão aqui em mim. Por quê?! Será mesmo necessário mais do mesmo? Não desejo repetir a dose.
Apesar dos pesares; de tanto errar, sofrer, lastimar e arrepender-me: cresci interiormente e aprendi que nada, nada mesmo, sobre a vida, ainda sei.”