Frases de ramon beraot neto

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sonhar é o único alimento de um pobre faminto;
mas é de olhos bem abertos que você tem que matar a fome.

jose neto

Sou um pouco de todos que conheci,
um pouco dos lugares que fui,
um pouco das saudades que dexei,
sou muito das coisas que gostei.
Entre umas e outras errei,
entre muitas e outras conquistei

Ramon Hasman

Tanto sofre o ciumento que sente alegria quando morre antes do que o ser amado objeto do seu ciúme.

Ramón de Campoamor y Campoosorio

Toda moral que não se baseie na liberdade é uma imoralidade.

Nagib Anderáos Neto

Tombos são tombos, se tombo é uma escolha, o acaso é uma ordem.

Neto Montana

Tu não estás em ti, beleza indizível, estás em mim.

Juan Ramón Jiménez

Tudo é mais difícil quando não se tem fé.

Lourenço Neto

Um verdadeiro servidor da humanidade não pode pretender resolver questões sociais pelas armas.

Nagib Anderáos Neto

vem a dor da saudade, e logo mistura a saudade com a dor.
transformando o peito em nó, nos olhos de quem amo.

jose neto

Vida sem amizade é igual amor sem fidelidade: não tem um final feliz

Alvim Stahl Neto

Você acha que conheceu o amor e se arrependeu. Foi traído por ele, perdeu a confiança no amor e em tudo, e hoje diz que confia apenas em si mesma. Você sofre por isso, ou não. Calma, se aconteceu tudo isso é porque você não conheceu o amor verdadeiro ainda. Tenha fé que um dia ele chega, Deus nos quer felizes não é? Esse amor ainda vai te fazer feliz, espera e caminha tua vida, que no mais tardar ele aparece.

Monterrúbio Neto

[Tecendo a Manhã]
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

João Cabral de Melo Neto

Tudo um dia tem um fim. As férias viram só recordação. Será que ainda é hora de te abraçar bem forte? O que eu quero? Eu lembro que estava só quando você chegou e me alegrou, lembrei daquela velha canção que fala de nós dois. Como é que pode? Você chegou mais sua presença não resolve. "Não se preocupe rapaz! Você se preocupa demais!". Será? Sabe aquela linha do horizonte? Que flutua evitando que o céu se desmonte. Eu a segui e agora sei que o mar na verdade é uma ponte. Te leva pra qualquer lugar. Mais estou fraco pra ir tão longe então penduro minhas idéias em um balão e o solto, sobe balão e leva minhas idéias para alguém que consiga entende-las, eu já não entendo mais. Agora já estou bem mais calmo. De onde vem essa calma? Eu não sei. Eu sonhei novamente, um sonho antigo, com um cavalo que tinha asas (como pode um cavalo ter asas? não sei, só sei que foi assim). Eu não queria ir embora daqui, eu sou igual a vocês. Por favor me deixem ficar. Não solta minha mão. Eu tenho medo. Olhe tudo o que eu escrevi. Ahhh! Quer saber de uma coisa? Deixe que digam, que pensem, que falem! Mais bem que eu queria voltar... E ter de volta tudo que eu perdi sem querer. Pelo menos uma vez queria esquecer-se de lembrar dos meus acertos idiotas. Queria ver o mais simples como o mais importante e dar-te o valor merecido. Eu sangro sozinho na solidão da noite, mais não estou triste, pelo contrario, meu sangue me lava a alma e liberta minha dor. Mais sei que por trás das sombras eu ainda sou feliz, meus dentes brilham de alegria então olho pro céu e procuro aquela estrela... Não a achei hoje. Onde você está?

Câmbio, desligo.

Neto de Castro

~ Amor ~

O Amor nasce nos olhos
Alimenta-se de esperança,
Cresce em nossas vidas
Semeando bonança.

Passeia alegremente
Nas ondas do pensamento,
Levando a perfeição
Onde existe fingimento.

Trabalha na oficina
Da Dona Felicidade,
Reduzindo a distância
Da tão ingrata Saudade.

Habita nos corações
Com chave de ouro fino,
Padece nas torturas
Advindas pelo destino.

Adoece pelo desprezo
Morre na ilusão,
Velado no esquecimento
E sepultado na Solidão.

(Trajanino F. Costa Neto)

Trajanino F. Costa Neto

— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.


Mais isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem falo
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.

Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.

Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).

Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,

a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.
(Morte e Vida Severina - Introdução)

João Cabral de Melo Neto


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