Não derrames a LÁGRIMA certa pelo AMOR errado
Márcio Araujo
Não se agarre à dor como pretexto para sofrer, use-a para crescer.
Edith Vaz de Araujo
Não tens a obrigação de entender e/ou aceitar meu mundo; peço-te apenas que o compreenda.
ALMEIDA Jardson Araújo
Liberdade... Palavra difícil, um modo de levar a vida? Um estado de espírito? O que é afinal? Quem já provou, se aprofundou nela? Ser livre no século 21 é realmente difícil e complicado, a sociedade a cada dia que passa dita mais e mais regras, onde os próprios ditadores muitas vezes não se encaixam, mais é com o amor que nós levamos nossas vidas. Nossas manhas cinzentas são consumidas pelo trabalho rotineiro, em quatro paredes... Muitas vezes sim, quando há pelo menos aonde passá-las... E eu me pergunto, paraíso ou liberdade? Acho que continuarei me perguntando, pois do que vale liberdade em um tormento, uma desordem; Ou do que vale o paraíso em condições de ditadura, onde não pode utilizar desse paraíso... E é ai que eu reviso meus pensamentos em minha mente.Liberdade e paraíso se completam, se combinam, se preenchem, mais nos dias de hoje, é possível ter as duas? Não sei, talvez, esse meio termo essa duvida que não termina... Mais se tem algo de que não duvido, é dos meus idéias, e do que eu realmente desejo, “Liberdade e Amor”.
Jennifer Araújo
Meu Coração
J. G. de Araujo Jorge
Eu tenho um coração um século atrasado
ainda vive a sonhar... ainda sonha, a sofrer...
acredita que o mundo é um castelo encantado
e, criança, vive a rir, batendo de prazer...
Eu tenho um coração - um mísero coitado
que um dia há de por fim, o mundo compreender...
- é um poeta, um sonhador, um pobre esperançado
que habita no meu peito e enche de sons meu ser...
Quando tudo é matéria e é sombra - ele é uma luz
ainda crê na ilusão, no amor, na fantasia
sabe todos de cor os versos que compus...
Deus pôs-me um coração com certeza enganado:
- e é por isso talvez, que ainda faço poesia
lembrando um sonhador do século passado
Musa do Meu Ser!!!
Raphael Santos Araujo
Estou cansado queria poder dormir...
Mas tenho medo, medo de volte a assombrar meus sonhos...
Minha mente está vazia não consigo pensar mais em mim antes de ter que pensar em você.
Você é quem impera em meus sonhos, es rainha do meu mundo, es dona do meu ser...
Quero parar de sonhar, a realidade só me mostra o contrario...
No meus sonhos ao mesnos tenho seu toque, seus carinhos, seus abraços...
Que por parecerem tão reais mesmo quando desperto, chego a acreditar que aconteceu, que foi real...
Mas de olhos abertos, fica mais dificil de acreditar que um dia meus sonhos se realizaram...
Mas a noite torna a cair, e do novo te encontrarei...
não quero...
mas entendi hoje...
Que quem manda em meus sonhos não sou mais eu e sim VOCÊ!!!
Não penses que a mentira me consola:
J.G de Araujo
parte em silêncio, será bem melhor...
Se tudo terminou a tua esmola
meu sofrimento ainda fará maior...
Não te condeno nem te recrimino
ninguém tem culpa do que aconteceu...
Nem posso contrariar o meu destino
nem tu podias contrariar o teu!
Sofro, que importa? mas não te censuro,
o inevitável quando chega é assim,
-se esse amor não devia Ter futuro
foi bem melhor precipitar seu fim...
Não te condeno nem te recrimino
tinha que ser! Tudo passou, morreu!
Cada qual traz do berço seu destino
e esse afinal, bem doloroso, é o meu!
Estranho, é que a afeição quando se acabe
traga inútil consolo ao nosso fim
quando penso que ainda ontem, - quem o sabe?
tenha sentido algum amor por mim...
Não procures mentir. Compreendo tudo.
Tudo por si justificado está:
- não tens culpa se te amo... se me iludo,
se a vida para mim é que foi má...
Vês? Meus olhos chorando estão contentes!
Não fales nada. Vai! Ninguém te obriga
a dizeres aquilo que não sentes,
nem eu preciso disto minha amiga...
Parte. E que nunca sofrer alguém te faça
o que sofri com o teu ingênuo amor;
- pensa que tudo morre, tudo passa,
que hei de esquecer-te, seja como for...
Pensa que tudo foi uma tolice...
Só mais tarde, bem sei, - compreenderás
as palavras de dor que não te disse
e outras, de amor... que não direi jamais!
Não te gosto em silencio porque te sinto distante...
JORGE ARAUJO
entre a tua boca e a palavra mora talvez minha angustia
como entre o dia e a noite
vacila a longa duvida do crepúsculo.
Não te gosto em silencio,quando ha em teus olhos pousados,
dois estranhos pássaros noturnos,
e teus labios emudecem como a fonte nos ásperos e interminaveis invernos.
Não te gosto em silencio quando te envolves com as coisas
que te cercam, como se fosses uma delas,
quando estás como as aguas paradas, cuja beleza é apenas o reflexo das estrelas.
Por isso te provoco e te atiro perguntas
como pedras quebrando a impassividade do lago,
como pancadas no gongo que estremece e vibra e te tráz à tona para mim.
Não te gosto em silencio, porque parece que atrás de tua voz
ainda se esconde alguém que tu propria não conheces,
alguem embuçado a ameaçar nosso sonho
e que so tuas palavras poderão expulsar.
Não te gosto em silencio, porque preciso aindade tua palavra
para te descobrir
lanterna adiante de meu passo, alvorada desenterrando na noite emaranhada meu indeciso caminho.
Porque preciso ainda que a tua palavra chegue como um vento forte
arrastando nuvens, limpando céus e horizontes,
levando folhas doentes, te descobrindo ao sol...
Um dia te gostarei em silencio. E então me recolherei em teu silencio,
e procurarei a sombra, como um pássaro na hora da tarde,
e porque o sol estará em nós e nada turvará meu pensamento,
entre tua boca e a palavra haverá apenas um beijo.
(poema " não te gosto em silencio" de J>G> de Araujo Jorge
Não voltou
Rosimar Araujo Martins
Você chegou
Me beijou
Me tocou
Me balançou
Eu te amei
Você partiu
E eu chorei
Você voltou
Te beijei
Te toquei
Te balancei
Te odiei
Você sofreu
Você chorou
Você partiu
E não mais voltou
Nossos atos presentes serão as marcas do nosso futuro, portanto depende apenas de nós o caminho certo que vamos seguir!!!
Rosemary Pereira Araújo
O acaso só existe para os desavisados.
Grace Araujo Kolman
O ciúme é a dúvida de seu amor com seu par, é a causa maior da triste separação.
Leandro Inácio de Araújo
O momento mais difícil no amor,
Pok Araújo
é quando: Ele tem que morrer, e,
não temos forças para matá-lo.
O impossível
Raphael Santos Araujo
Espero um dia ver aquele brilho em seus olhos, vê aquele sorriso em sua face, vê tudo aquilo que a muito tempo não vejo.
Queria que não tivesses entrado na minha vida, que não me machucasse tanto com você me machuca.
Queria sentir orgulho do que não fiz...
Do beijo que não roubei.
Das brigas que não causei.
Das boas lembranças que não consigo esquecer.
Queria ser Deus, ter o poder de mudar o mundo, torna possível o impossível, cobrir de luz o que hoje é trevas, em amor o que hoje é ódio.
Queria ser um sábio para entender de tudo.
Só assim eu saberia o que sentes aos seus simples gestos.
Mas não precisa ser Deus nem muito menos um sábio pra entender que você não me quer...
11/09/2003
O Mundo precisa de remédios
Aline Araújo
A impressão que tenho é que o mundo está de ponta cabeça. Ou eu dormi tempo demais, ou o mundo não dorme há vários dias. Talvez seja essa a razão do seu estresse e descontrole. Gaze e sanativo sempre à mão. O mundo precisa de remédios.
Eu estava terminando de estender as roupas do Michel, meu filho de 1 ano e meio, enquanto ele dormia, quando Mariana entra chorando em casa, sem nenhum material da escola, e com o rosto sangrando. Antes que ela pudesse se acalmar e se explicar, tratei de ver logo uma sutura para aquela ferida, que nem sabia ainda se deixaria alguma cicatriz. Meus conhecimentos em enfermagem, vez por outra, têm muita utilidade, principalmente em acidentes domésticos comuns. Mas graças a vinda inesperada do Michel, a faculdade ficou pra depois. Mas, não se tratava de um acidente. Minha filha mais velha, Marina, 13 anos, não havia conseguido chegar ao colégio porque foi assaltada e ferida no meio do caminho, passando por uma rua estreita, ao lado da rua principal que dá acesso à entrada lateral da escola, e que não pode ser perigosa as 7:30 da manhã, mas foi. Segundo a declaração assustada e nervosa da minha filha, ela não conseguiu tirar a mochila das costas com a rapidez que eles queriam, os livros caíram no chão, e eles, tão jovens quanto ela, e tão nervosos quanto, arrancaram a mochila, os livros, e saíram correndo a tempo de deixar um arranhão com a faca que eles usaram como arma. Os três dias que se seguiram ela não quis mais ir à escola. Chamei a situação dela de trauma, ela, porém, chamou o próprio estado de culpa. E eu não entendi o que ela quis dizer. Dias depois, achei, não por acaso, rabiscado num bloquinho cheio de anotações umas reflexões dela sobre aquele dia:
"A marca que eles deixaram no meu rosto não me agride tanto quanto a vergonha que me fizeram passar diante da minha condição impotente. Não que eu tivesse alguma pretensão de reagir com violência, mas não consigo parar de pensar que não vai ser diferente com eles nem comigo. Eu estarei na minha condição de garota bem de vida, cujos pais podem dar oportunidades que eu não desperdiçarei, enquanto eles não terão oportunidades alguma porque os pais deles também não tiveram, e enquanto eu morro de medo, eles morrem de indignidade. Nenhum objeto levado vai me custar mais do que custa a vida deles e eu sinto amargamente a dor de não poder fazer nada."
Exatamente hoje faz 4 meses que isso aconteceu. Estou na sala, preocupada, como sempre, esperando que ela chegue em casa, com a expressão cansada e satisfeita de todos os dias, com o teclado debaixo do braço e uma mochila carregada de cadernos. A cicatriz no rosto da Marina, mais perto do queixo que dos olhos, é quase imperceptível agora, leve e sutil, tal qual o sorriso tímido. A maneira como ela resolveu se livrar da ‘culpa’ e da ‘impotência’ é tão nobre que eu tenho esperanças no mundo e muito, muito orgulho da educação que eu e seu pai demos a ela. Ela está dando aula de reforço e iniciação à música na favela que fica algumas quadras perto da escola. Depois de almoçar, sai correndo e só volta no fim da tarde com um sorriso que me ensina a ser melhor.
O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".
(Albert Einstein)
O que será que pensa o homem?
Ana Claudia Araujo.
Pensa no eu.
Se for,
Se ser.
Pensa sozinho, excluso no mundo.
Pensamentos...
Passado,
Presente.
Futuro? Incógnita.
Voa perene, no universo das indagações.
Viajante solitário,
Estranho em terra alheia.
Segue seu caminho,
Numa busca constante.
A procura do que?
A procura de uma cura,
Para sanar o ser.
Expectador da tragédia existencial,
Na qual indivíduos seguem,
Pensando que pensam,
Um pensamento já imposto.
Marionetes!
Absorto pensa o homem,
O que fazer, se penso só?
Pensando segue.
Buscando segue.
Futuro? Incógnita.
o que sinto por voce nao da para descrever falar ou simplismente sentir.Porisso tento demonstrar meu amor por voce em qualquer coisa que eu faço.Fiz isso para voce espero que goste te amo..........
Daniel Araujo
O tempo pode ser lento demais para quem espera, mas para quem ama, ele é eterno...
Rosemary Pereira Araújo
O vento passa, arrasta o tempo, o tempo passa, mas no tempo fica marcada, as marcas de um tempo as quais não poderão ser levadas
Márcio Araujo
O verbo amar
Jg de Araujo Jorge
Te amei: era de longe que te olhava
e de longe me olhavas vagamente...
Ah, quanta coisa nesse tempo a gente sente,
que a alma da gente faz escrava.
Te amava: como inquieto adolescente,
tremendo ao te enlaçar, e te enlaçava
adivinhando esse mistério ardente
do mundo, em cada beijo que te dava.
Te amo: e ao te amar assim vou conjugando
os tempos todos desse amor, enquanto
segue a vida, vivendo, e eu, vou te amando...
Te amar: é mais que em verbo é a minha lei,
e é por ti que o repito no meu canto:
te amei, te amava, te amo e te amarei!
(Poema de JG de Araujo Jorge
do livro -Bazar de Ritmos- 1935)
Onde há um sonho, há caminhos nos quais a perfeição está além. Caminhos que reúnem em si virtudes e defeitos, e para cada passo dado, em falso ou não, haverá sempre um recomeço.
Araujo
os loucos nunca demostram quem são pq sabem que os normais não tem capacidade de os compreendelo poriço se passam de despercebidos e ficam usando sua menti bagunçada sendo feliz
karla araujo
Onde você esta?
Raphael Santos Araujo
Será que minha outra metade está por ai?
Deve estar, pois todos dizem que... Ah! Não importa...
Mas se você estiver me ouvindo, ou se realmente você existir...
Presta bem atenção no que meu coração tem pra te dizer...
Não te ofereço todas as estrelas do universo, mas sim a mais reluzente;
Não te daria apenas alguns momentos de felicidade, mas sim uma vida inteira;
Não te daria as pequenas coisas da vida, mas sim as mais importantes;
Não te mostraria os lugares mais belos do mundo, mas sim o paraíso;
Não faria apenas algumas coisas por você, mas sim tudo que tivesse e o que não estivesse ao meu alcance;
Não dividiria apenas as mais belas canções contigo, mas sim a mais perfeita de todas...
Se você realmente estiver me ouvindo me diz onde você está?
Pra eu ir correndo ao seu encontro, olhar em seus olhos e dizer: Te amo...
02/05/2004
oneto à tua volta
Jg de Araujo Jorge
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...
(Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni,
da Academia Carioca de Letras - 1943)
Os versos que te dou
Jg de Araujo Jorge
Ouve estes versos que te dou, eu
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos...e serei feliz...
E hei de faze-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escuta-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura...
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revive-los nas
lembranças que a vida não desfez...
E ao lê-los...com saudade em tua dor...
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
(Poema de JG de Araújo Jorge
do livro "Meu Céu Interior" – 1934)