Frases de Ana Margarida Amorim

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Encontradoss 17 pensamentoss de Ana Margarida Amorim

(...)não tenho um ritmo certo, distraio-me,
cruzam-se ocasiões na minha memória,
sem saber o que esperar, surpreendo-me,
não entendo os teus olhos,
preocupo-me mas não sei explicá-los,
deu-me a idéia de ausentar-me desanimada,
não me toques, sinto sem sentir a estrada,
desenho-te entre planaltos, estrelas,
não compreendo porque me excluis,
sabes quanto pesa um sorriso?
Combinam-se ecos, estás desorganizado,
esvazio-me do que tenho, do que sou,
abre as tuas asas, repousa em mim,
uma cadência de sonhos,
encanto-me com tudo e com nada,
sem ti não consigo abarcar o universo,
reconheço-te a arte, o dom, o talento,
não permito que cesses de existir,
mas tenho dificuldade em alcançar-te,
orienta-te através da minha claridade,
estou convencida da perfeição,
restos de sonho, ecos de felicidade,
não te preocupes, avança...seguro a tua mão a
tampo inteiro. (...)

Ana Margarida Amorim

(...) sou invisível mas tu podes ver-me...é que por vezes tornam-nos indiferentes, sentam-nos e tudo pára à nossa volta. Deixa-me estar assim uns momentos porque à algum tempo caminhei para trás e não quero ser a última a chegar...acendo a luz, afasto os fantasmas, a tua ausência amplia-me o desconforto...és um pedaço do meu céu, do meu firmamento e torna-se necessário impedir que caias. Apetece-me a serenidade despida, são idéias minhas mas oscilo, exclamações contrariadas de tempos a tempos...encaro a realidade na margem do tempo, não me quero distrair de mim porque o silêncio há anos que me persegue, pensamento firme e concludente.Deixa-me ter-te a cada instante, inventar-te novamente para que te encontres...sou toda sensações, pensamentos quentes.Existir nada significa, o importante é ser-se alguém...Desvio o olhar, reflicto um momento...adoro a tua imagem...descobri-a por mero acaso! (...)

Ana Margarida Amorim

Quero-te porque te venero na força do meu ser...amigo..amante...amado...em todo o lado desejado!"

Ana Margarida Amorim

O Homem cria ao seu redor aquilo que considera o ideal,
mas o idealismo é muito mais que irreal,
a irrealidade dos pensamentos leva-nos a mundos de alcance ilimitado.
Só a limitação de viver torna tudo tão longe do que é o ideal.
Mas ele fugiu-me, porquê?
Sei lá eu...só sei que o meu passo era tão incerto e solitário que nunca mais soube o que lhe aconteceu...e por mais que eu andasse por caminhos errantes, só ouvia a resposta de um amor distante.
A minha alma ficou deserta...a minha alma ficou aberta!

Ana Margarida Amorim

Procuro o teu passo alado, amado, ausente,
presente na mente distante, a cada instante,
sorridente.

Quero-te porque te venero, passo a passo,
no amasso,
corpo ardente em todo o lado,
incessantemente pendente de mim, de ti, da lua, crua e nua.

Pensei que existia sem o saber,
querer estar e não estar,
ausentar-me do mundo, mudo, em tudo.

Se quiseres eu paro...
mas dá-me um sinal da tua existência,
permanência ardente no querer ter-te
somente para mim.

Está escuro, não me oriento assim...
parte de mim está transparente,
porque não encontro o teu olhar, não vejo nada.

Por favor, ilumina o meu ser na forca do teu querer.

Ana Margarida Amorim

Repara na sombra da minha caminhada,
dirijo-me para algum lugar...sou uma pessoa atenta aos movimentos...tento por vezes desviar-me
um pouco, mas mantenho-me na tua direcção.
Se existir algo maior do que o meu sentir, que venha ao nosso encontro, reencontro...porque conto com os teus olhos para guiar-me, no abraço apertado, enlaçado no amasso do teu passo.
Os dias são longos mas encontro-te...

Ana Margarida Amorim

(...) não alcançavam...encostaram-se à parede, metade a desfocar-se e a notar-se mais, parecia nascer-me, mas o tempo dissolvia igualmente a seguir, invisível, a soluçar nos pântanos, encolhidos de medo, inclinados a agitarem-se, para além do silêncio, desinteressados do tempo. Mas onde param os teus olhos? Afugentam-se os pássaros...erguem-se no ar motivos que ninguém entende, ventos de eternidade, palavras que não ganham força...preocupa-me o interior, não coincide nada, uma sombra igual às outras emerge...certifico-me que me sinto eu própria, não me entendo, interrompem-me a cada instante, decidem por mim pessoas estranhas, que não existem mas como se estivessem habituadas a nós.
Estou cheia de movimentos a tentar explicar-me que eu no entanto recuso saber, tantas coisas sem relação entre elas, de tempos a tempos tudo me parece tão diferente, destinado a impedir-me que me resigne a aceitar-me, a entregar-me, a espantar-me através de mim. Pensei que um dia destes voltava, poisava tão veloz como um moinho, assobiava num murmúrio incompleto (...)

Ana Margarida Amorim

Argumentos desconhecidos devoram-me,
numa ausência igualmente repetida,
finjo espantada mas aguardo o que se me afigura,
desvaneço numa recusa que se evapora,
mas tenho a certeza nas voltas a dar,
plano sobre o sublime que me atinge,
caminho a teu lado sem que o saibas,
desiste de te ausentares,
o teu mundo interior está desorganizado,
não existem mistérios, confronta-os e verás,
eu apenas encontro o caminho através de ti,
quero voar contigo, avançar caminhos,
entrego-te o meu sorriso, o meu corpo,
a fim que organizes o nosso castelo,
que o coração nos leve pelas dunas,
acende a luz e recupera o teu eu,
devias estar aqui e não estás...
a falta de coragem destroi pontes,
evita engolir-te a ti próprio,
entrego-me à evidência do teu ser.

Ana Margarida Amorim

(...) ergo-me devagarinho com os olhos fechados e
por vezes chego a recear a minha sombra...tento
distinguir a outra margem, onde caminhas até mim desprovido de fundo...esta espera prolonga-se em infinitos segundos...apressa a contagem da tua vida (...)

Ana Margarida Amorim

Gosto de ti, de mim, de nós, sem fim...
atroz, feroz, sem voz...
premissa de uma vida vivida,
sentida, corrida...tu em mim, eu em ti!

Ana Margarida Amorim

Inspira-me a ânsia louca da vontade vivida,
intensamente ardente, corrente...pensei que
abarcava a vida, mas tropecei em caminhos errantes;
Está frio...aquece-me na saudade, amarra-me nos teus braços, enreda-me nos teus beijos...por vezes
sinto-me num labirinto...a saída encontrá-la-ei através de ti...não fujas da realidade, da constância...se sair não volto, se voltar não fico...que o brilho do teu olhar me leve por aí sem pensar.

Ana Margarida Amorim

(...)sempre me intrigara coisas difíceis de adivinhar, impossíveis de concordar...e por isso tento exprimir-me na idéia do sorriso, não quero asusentar-me, estou no lugar do costume, responde-me...combinam-se os ecos, imagino-os e não estou a exagerar...surpreende-te comigo mas pergunta-me tudo em silêncio...supera-te, não troces de mim que caminho ao teu lado...obrigas-me a existir porque só encontro o caminho através de ti; a noite não chega, a manhã não parte, sinto quase uma paz...encanto-me com tudo e com nada numa cadência de sonhos. Manipula-me, estou inerte...acolhe-me...carrega-me pela verdade, não há tempo...reconheço-te a arte, o talento...absorve a minha existência inteira...evita a desnecessária tendência para os pormenores...devolve-me a tua melhor parte...eu existo, sou autêntica. Quero voar contigo, avançar caminhos...caminhemos sem fazer ruído como pessoas crescidas a direccionar o mundo (...)

Ana Margarida Amorim

Gosto de ti, porque sim...
porque sou andante, errante, passo de mágica,
na praia, a poente, ausente...
e a minha mente vagueia, hasteia tempestades,
fugaz, atrás do nada...
levo-te comigo para todo o lado, o lago...
sopram ventos, rasteia areia, hoje encontrei-te...
viste-me? Sentiste-me?
O caminho é longo mas apaixonante,
não me digas que erraste, que tropeçaste, não...
caminhemos lado a lado...dá-me a tua mão, sente
as paisagens através do meu coração,
do meu sentir...a prontidão de amar-te, querer ter-te junto a mim...que a vida nos leve através do vento, do tempo...do cantar dos pássaros, do brilhar do sol!

Ana Margarida Amorim

Preciso encontrar-me,
porque por vezes não sei quem sou,
o que faço, o que falo,
sinto-me vazia, sem o meu eu,
não sei de onde venho,
para onde vou,
os meus passos estão perdidos,
não encontram um caminho,
estou errada nesta estrada sem fim,
tudo me parece distante, ausente,
incessantemente decadente.
Dantes tinha brilho nos olhos,
mas agora as luzes estão apagadas,
não tenho medo do escuro, habituei-me a ele,
companheiro de longas horas,
as fortalezas também caem,
as pontes também desabam,
os muros reconstroem-se...
mas se eu partir não volto mais!

Ana Margarida Amorim

Vivo em ti
em cada abraço apertado,
a todo o momento desejado,
eu em ti, tu em mim,
numa troca de carinhos,
onde a vida não têm fim.
Preciso da tua presença,
em todo o lado, amado,
o sol não nasce,
a lua não chega,
o vento não sopra,
não ouço o barulho do mar,
o cantar dos pássaros,
a inexistência da tua presença,
tira a consistência de mim mesma.

Ana Margarida Amorim

Amo mais do que posso e por medo, sempre menos do que sou capaz.
Quando me entrego, atiro-me e quando recuo, não volto!
Gosto das noites porque me nutrem na insónia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol.
Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irrequieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, imagino-os em cenas reais...choro lágrimas de vir e quando choro para valer, não derramo uma lágrima.

Ana Margarida Amorim

Alguém sabe o que é o amor?
Do tipo daquele que deixa saudade mas que é para toda a eternidade,
Aquele que não têm descrição mas toma conta do nosso coração,
o que é o nosso caminho, a cada esquina, a cada passo,
que é o nosso princípio, meio e fim,
a cada amanhecer um sorriso,
a cada entardecer um suspiro,
ao anoitecer um recomeço?
Não...na realidade um AMOR de verdade não têm descrição...ele simplesmente acontece!

Ana Margarida Amorim


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