Aprendo a Amar
DanAlone - 04112007
Nada alimenta um coração calado
O amor distante almejado em dor
Seria o egoísmo do ardor da paixão instantânea,
Ou quiçá a coletânea de felicidade momentânea
Que se esvai no rio desesperador?
E que rio é esse jovem poeta?
É chuva de lágrimas advinda do amor?
É a vida em incessante corrente que nos leva à dor, ao amor, à dor...
A morder nossas entranhas na falta da flor?
Nada alimenta um coração calado
Aquele que se cerca
Não nada a vida
Nada vive
Morre nada
Nada alimenta um coração calado
Nunca cale seu coração, poeta
Mesmo que poeta ele não seja
O amor nos traz a vida em poesia
E por vezes nos traz e toma a alegria
E bebe o sangue da melancolia
Então vive jovem poeta,
Cerre os olhos. pare o tempo
E seja eterno em seu sentimento
Recolha as pétalas da flor
Que como lágrimas
Permeiam o rio do amor
Viva jovem poeta, viva
Vá atrás de sua flor
Efêmero é o tempo que se percebe
Efêmera é a vida na falta do amor...
Viva...
DanAlone - 04/11/2007