Sou a cada dia... Precisaria parar o tempo para dizer quem sou...Se digo quem sou... na realidade estarei dizendo quem fui,pois quando terminar de dizer... o tempo já não será o mesmo...terá passado...e terei sido... Só posso dizer que desde que me conheço...penso... e o pensamento me acompanha...cada dia com vestes diversas...algumas vezes ele aparece nú...outras vezes disfarçado...mas sempre me espanta!!! É o pasmo essencial!!! Pois o espanto é o motivo do ser!!! É quando ouso...É onde eu habito! Simplesmente no pensamento...no tempo...pois só nele eu fui, sou e serei...a cada instante!!!
Maira Motta
Às vezes a gente pensa que está dizendo bobagens e está fazendo poesia.
Mário Quintana
"Sou um Fracasso nos amores. Perco sempre. Gosto demais de mim. Não estou para me dar"
Paulo Matos
Paulo Matos (costureiro)
Feche seus olhos, sinta você nascer e dessa luz ilumine o meu ser, com todo o seu prazer.
Paulo Laet
Para que nós estudamos?para adquirir conhecimento?mentira.Quem disse isso para você?
Estudamos para adquirir conhecimento, adquirimos conhecimento para trabalhar, trabalhamos para sustentar nossos filhos, que mais tarde vão nos colocar no asilo...hahahahahahahahahahahah e assim sucessivamente num ciclo que não tem fim.
Namorar
Antonio poeta
Que fascínio é namorar!
Andar abraçadinhos a passear,
Beijar na boca, se acariciar,
Agradar, só por agradar.
O namoro é a maga fase
Da puberdade da relação,
É quando palmilhamos a nossa
Mais íntima e intrínseca descoberta.
É o sentimento do firmamento,
A formação da convicção
De que somos um par, ou não.
Em verdade, a corte é o tempo
E o templo da contemplação.
É o coração de porta aberta,
Como semideus da adoração,
Enfim, é a prefação da paixão
O namoro é ainda, a câmara
Que ensaia o romantismo,
Que nos checa o proceder,
Que nos revela um ao outro,
Que mostra como vamos ser:
Como vamos nos portar e
Importar com aquela a quem
Vamos amar.
O ideal seria noivar sem perder o cativar, E casar sem perder o entusiasmar
O namoro não devia, jamais terminar.
O noivar, seria o namoro maduro,
O casar, o namoro eterno
As bodas de prata e as de ouro,
Seriam apenas, aniversários do namorar!
LIBERTAR
Paulo Donizete Vieira Junior
TE LIBERTO
DEIXO VOCÊ IR
COM A ALGRIA DE UMA MÃE
QUE VE SEU FILHO PARTIR
TUDO ISSO ME CAUSA DOR
MAS É DISSO QUE A VIDA É FEITA
OU NOS ACOSTUMAMOS
E APRENDEMOS A CONVIVER COM ELA
OU MORREMOS, LENTAMENTE, MORREMOS
PEÇO-LHE MIL PERDÕES
SE PALAVRAS DOLOROSAS QUE DISSE
VIERAM A LHE MAGOAR
MAS ESTAS MESMAS PALAVRAS
SAIRAM DE MINHA PROPRIA DOR
DA DOR QUE É ASSIM TE AMAR
AS DESCULPAS QUE PEÇO
SÃO AS MAIS PURAS E VERDADEIRAS
PEÇO QUE AS ACEITE DE CORAÇÃO ABERTO
POIS É DE AMOR QUE ELA É FEITA
E SE TE LIBERTO
NÃO É POR QUE TE NÃO TE AMO MAIS
NEM POR ESSA MAGOA AMARGA
É PORQUE TE AMO MAIS, DEMAIS
E É SÓ VOCÊ QUEM VAI DECIDIR
O QUE OU COMO FAZER
PARA SER FELIZ
POR ISSO DIGO VAI....
AFINAL VOCÊ SABE QUE ESTAREI AQUI
QUANDO VOCÊ RESOLVER VOLTAR
Perdão - Desistir de ressentimento quando enganado.
James C. Hunter
N.E.O.Q.E.A.V.... Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você, meu !!!Raio de Sol!!
FikComigo
Estendida e silenciosa dorme a noite,
Sônia Schmorantz
Serenidade outonal que paira sobre o mar.
Noite que abraça a terra em singelo amor,
Lentamente na aragem fresca dos dias...
Serena e descalça, percorro os olhos na noite
E ate que se faça o frio, falo com as estrelas.
O olhar vai sendo acariciado, seduzido,
Iluminado pela mansidão desse negro manto.
Noites serenas, sem vento, sem frio, sem calor.
Noites suspensas numa pausa mágica, celeste,
Vozes que se fazem murmúrios na brisa que vem do mar...
Noites serenas de sonhos e canção,
E ate que um novo dia rasgue esta serena solidão,
Quero ficar recostada em plácido silencio,
Perdida em sonhos nesta noite de outono...
Você não é o que você usa,
Vítor Figueirêdo Leite
Você não é o que você tem,
Você é seu pensamento,
Você é aquele pequeno detalhe,
Você é aquele pequeno ato.
Em cada estante um livro
Autor Desconhecido
Em cada livro um porquê
Em cada por quê uma resposta
Em cada resposta VOCÊ
Em cada noite um sonho
Em cada sonho um desejo
Em cada desejo uma saudade
Em cada saudade VOCÊ
Em cada mês uma semana
Em cada semana um dia
Em cada dia uma lembrança
Em cada lembrança VOCÊ
Em cada pessoa um amigo
Em cada amigo uma conversa
Em cada conversa um assunto
Em cada assunto VOCÊ
Em duas bocas um beijo
Em cada beijo um sentimento
Em cada sentimento um amor
Em cada amor VOCÊ
Em cada boca uma palavra
Em cada palavra uma certeza
Certeza que amo... VOCÊ!
Sempre te escrevo cartas de amor todos os dias. Tudo isso só para lhe demonstrar que eu te amo, mas estou aprendendo que não basta escrever ou dizer, tenho que fazer, demonstrar, por isso se você deixar ou permitir que eu confesse pra você e pra todo o mundo que é só você que me faz feliz e que ilumina o meu dia mais que o sol (o sol perto de você é apenas uma estrelinha) e as noites ilumina mais que a lua e as estrelas e é só você que significa pra mim, você é a minha vida o meu sorriso a minha felicidade a minha razão de viver, você é tudo pra mim, te amo tanto que nem sei te dizer mais posso demonstrar pra você e o mundo que EU TE AMO!!!
Danilo César
TABACARIA
Álvaro de Campos
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
Se uma planta não consegue viver de acordo com sua natureza, ela morre, assim também um homem.
Henry David Thoreau
"Difícil não é saber perder, mas saber ganhar."
Jaak Bosmans
ELOGIANDO E CRITICANDO OU ATÉ MESMO
TARIK PAULO
OFEDENDO QUE SE CONHECE AS PESSOAS
E COMO CONVIVER COM ELAS.......
Desde que te conheci
Izabel Chaer
Penso sempre em você
Sentimento esse, tomou
Conta do meu ser.
Pego-me pensando
E quando a noite cai
Fico triste sem você.
Louca pra jogar-me nos teus braços
Cheia de amor e prazer
Estou contando os dias
Só pra te ver.
Os dias demoram passar,
Ah! Saudade de você
Quando encontra-ló
Quero viver tudo isso com você.
Há muitas razões para duvidar e uma só para crer.
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
Se tornar um sonho em realidade é difícil, imagine tornar a realidade em um sonho!
RMD
Por que amar é tão dificil? Porque viver é tão chato?
Priscila Dayanne
Talvez seja porque qndo o amor é esquecido,
a vida se torna sem sentido, eu te amo, será qe
é pedir muito ter você so pra mim?
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males
Thiago discipulo de Jesus.
SOBRE MINHA MORTE
Arturo Angelin
Que sonho, que nada,
faz tempo que deixei isso de lado
os demonios tomaram conta
do que eu chamava de amar
hoje nao existe mais amor em mim
só existe mesmo a luxuria
porque dela sei que nao vou sofrer
Acha que gosto disso?
precisava me ver antes de morrer
eu vivia por meu amores
e morri por causa e um só
A possessão a mais preciosa que vem sempre a um homem neste mundo é coração de uma mulher.
Ronilton
"Todos os acontecimentos são ótimas oportunidaes para a evolução."
Seicho Taniguchi