Jorge Reigada: Ainda somos anjos. Quando em nossa inocência fala



Ainda somos anjos.

Quando em nossa inocência falamos em carma ou depressão
No fundo pouco sabemos sobre um ou outro. Mas acre-
ditamos que um anjo vai nos ajudar e enquanto não vem a
ajuda vamos sendo o anjo que nossos amigos esperavam.

Ainda somos anjos

Quando nosso emocional já cansado da luta pela sobrevi-
vência ainda tem forças para levar pela mão aquele
que perdeu o motivo da vida.

Ainda somos anjos

Quando aprendemos a escutar nossos corações que
muitas vezes já ferido ainda se coloca a disposição
de um novo amor.
Quando deixamos a criança dentro de nós falar
bem de leve em nosso ouvido o quanto ainda
temos de amor para dar.

Ainda somos anjos

Quando descobrimos que apesar de carregamos em
nossos corações mágoas que não sangram mas tam-
bem não cicatrizam descobrimos a beleza da
bondade e somos capazes da doçura do carinho.


Ainda somos sonho

Quando perdemos o medo do novo. Quando construímos
nossos velhos desejos colocando pedra por pedra o cas-
telo que sonhamos. E mesmo com as ferramentas já gas-
tas pelo tempo, os braços fracos ainda somos capazes
desta construção.

Ainda somos a fé

Quando agradecemos a vida, quando erguemos nossos
olhos para o eterno e sentimos em nós a presença de
DEUS

Somos anjos sim.

PELO SIMPLES DESEJO DE VIVER, DE SONHAR,
DE SE DAR, DE AMAR.


14 de outubro de 2001

Jorge Reigada

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