Monique Frebell: Deduções Deduzir nem sempre é interpretar a ver



Deduções


Deduzir nem sempre é interpretar a verdade dos fatos.
É um pré-julgamento de certezas alheias.
É criar um mundo de ilusões baseado na própria maneira de enxergar a vida.
Deduzir, é curiosidade aguçada, é tentar desvendar o sagrado de cada um.
É definir o abstrato, autenticar o irreconhecível, camuflar o fidedigno.
Já não bastam as deduções que temos de enfrentar durante nossa caminhada!
Deduções de caráter, de estilo, pensamentos, comportamentos, sentimentos.
Saem por aí subtraindo nossa personalidade, nossa estética, descontam por conta própria palavras e atitudes de um vasto conjunto de idéias.
Sub-traem, exatamente, traem por baixo. É sujo.
Julgam o que vêem no exterior do corpo, da pele.
Visam carcaças feito matadouro.
Quem olha do lado de fora não identifica as verdadeiras razões e intenções. Mensuram inexatidões, descartam probidades, anulam qualidades.
Só aceito e concordo com os descontos comerciais, em notas fiscais, mesmo assim discriminados os percentuais.
Agora, reduzir-me feito número decrescente?
Não preciso de aproximações feito dízima periódica, sei o que quero dizer quando escrevo exatamente.

Monique Frebell

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