Jucely Regis: Baile dos mascarados É tudo plástico Tudo esteri



Baile dos mascarados

É tudo plástico
Tudo esteriotipado
Tudo capa de revista
Íntimo estampado
Sentimento calculado
Pessoas que agradam a vista
E depois deixam de lado
A simpatia forçada
Que não dura quase nada
Pois a máscara cai, até na hora errada

Meio dúzia de comentários maldosos
Tentam passar despercebidos
Disfarçados junto aapelidos melosos
Baixeza com o requinte merecido

Sorrisos encatadores
Sons difamadores
Que saem por entre os dentes
Dessa gente sem coragem
Quem julga mais erros é gente
Nisso são competidores
Julgam e condenam nos outros
Coisas que eles mesmos fazem

Cria-se uma rotina
De troca de personagem
De uma forma cretina
Santifica sua imagem
E facilmente ensina
Como vilões se fazem

Eles escondem seus 'quem'
Garamtem-se no seu 'o que'
É o baile dos mascarados
Pra eles vale a imagem que tem
Que santos não são
Mas fingem ser
O outro que é sempre o errado

Máscaras de todo tipo
Para covarde, não aceito e oprimido
Incapaz ou sem presonalidade
Para quem de honra é desprovido
Para viver em sociedade
Para viver em sociedade
Para ter o que não teria tido
Se mostrasse quem é de verdade
Por eles o melhor não será obtido
Pois o melhor gosto está na realidade.

Jucely Regis

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