Mia Couto: Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta


pensamento

Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue.
Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo.
Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado.
Como o sangue: sem voz nem nascente.

Mia Couto

Contato Politica de Privacidade Datas Comemorativas Parceiros Facebook Twitter