.4.3 - 12.06.08: A Flor do Poema Há em cada amanhecer, ao menos um



A Flor do Poema

Há em cada amanhecer, ao menos uma flor desabrochando.
E talvez ela seja o motivo pelo qual preservo minha alma poética.
Mesmo longe, sem eu nunca tê-la visto, tocado...
A luz do sol trás a sua essência, e eu a sinto em cada manhã.
Cada dia ela se torna uma flor diferente,
Mas continua sendo a mesma no jardim da minha alma.
O vento traz o som de suas pétalas em uma suave melodia,
Que faz bem aos ouvidos e ao coração.
E nem os trovões de uma possível tempestade, a minimiza.
É bela de qualquer maneira.
Amanhã?
Amanhã talvez apenas lembrar-me-ei,
E sentirei saudades.
Amanhã poderá não haver mais poemas,
Apenas algumas palavras.
Poderei renunciar a flor.
Então adormecerei...
E em algum, outro dia, em um amanhecer de julho,
Minha alma despertará,
E ainda será primavera.
E depois de uma longa espera,
Verei, quem sabe, em meu jardim,
A linda flor dos meus sonhos.
A flor que perfuma todos os meus poemas:
Você.

.4.3 - 12.06.08

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