Evan do Carmo: Delírio Na angústia da noite te sinto ao meu lad



Delírio

Na angústia da noite te sinto ao meu lado,
A procurar-me com tua boca circunspeta.
Com uma fadiga ativa surpreende-me e me cativa
Não fujo do teu assédio, nem do teu aceno.
Teu olhar sinuoso fere-me como uma seta
Não sei sair do alcance do teu perfume
Nem me esquivar do teu veneno
Embora seja sonho, ou ilusão consciente
Eu me entrego ao teu capricho
E me curvo aos delírios da minha mente
Fujo do meu mundo, embrenho-me no teu nicho.
Nas garras vorazes do teu desejo eu fico impávido
E como se veraz fosse esse delírio, gozo acordado.

Evan do Carmo

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