Frases de Rubens r. a. Sousa

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POR SEGUNDOS

Diga a palavra que anime.
Busque extrair um sorriso.
Torne o dia leve.
Leve o possível
Nesse olhar insólito.

Não deixe por fazer.
Sonhe.

O dia não se funde
Em outro ao acaso,
Há uma lógica,
Como o gosto do beijo
Da pessoa amada.

Viva no plural
E sorria no superlativo.
O singular é teu
Assim como o corpo.
A alma, um grande mural.

Conceda!
Receba!
Doe!
Ame, ainda que por segundos.
Não seja obra inacabada.

O sol nunca se põe
Antes do fim do dia.

Rubens r. a. Sousa

A burrice me encanta! A burrice é ato de gênio incompreendido.

Rubens r. a. Sousa

Quem teve vários amores amor nenhum teve.

Rubens r. a. Sousa

VERSO BASE

Na rua que brincava
Tinha um pé de amora e
Um pé de limão.
Na infância, suguei o doce da amora.
Hoje, sugo o azedo do limão.

Rubens r. a. Sousa

PÉ QUEBRADO

Se eu fosse famoso,
Esta frase, que escrevo agora
Seria bárbara. Como não
Sou, escrevo para minha
Mediocridade.
- Hoje, este gesso que graciosamente envolve meu pé, graciosamente envolve minha alma.

Rubens r. a. Sousa

Quem poderá mudar o que o homem julga certo na concepção de sua ignorância?

Rubens r. a. Sousa

Sei de mim o que o espelho reflete.

Rubens r. a. Sousa

INTERIOR



A tua força,
Esta que o teu interior alimenta,
Não deve faltar
À mesa do desafortunado.

Se te chamo,
Ouça!
Não te prendas ao mundo
Como quem se prende
À matéria.

Será corpo sem alma.
Não lhe dei direito
À mediocridade.

Creias em ti
E terás luz.
Será luz!

Rubens r. a. Sousa

ESSES VERSOS

Hoje encontrei versos
Que havia perdido em mim.
Esses versos outrora acanhados,
Tímidos, solitários.
Encontrei-os palpitantes, alegres,
Sorridentes!

Senti inveja.
Qual a razão de tanta alegria?

São meus
Estão em mim
Fazem algazarras por todo canto
Miro-os resignado
E, descaradamente pouco se importam.

Esses versos
Filhos meus
Deixam-me acanhado, tímido,
Só não solitário
Por derramar em mim
Seus encantos.

Rubens r. a. Sousa

Minha raça é humana, minha cor é brasileira, o resto é conversa fiada!

Rubens r. a. Sousa

CALO-ME

Calo-me.
A saudade me cala.
Tantas coisas me calam.
É um silêncio enorme.
Um vazio...

Um redemoinho sem vento,
Um conturbar-se em nada!?
Exclamo a frase
Num tempo passado.

Passado.
Passos.
Lento passo o meu dia...
Vejo o mundo e o mundo do vizinho.
Só não vejo o meu.

Olho um vazio.
E o vazio me engole.
Peço um gole de pinga
Tomo num trago.

A cada inveja,
Retribua um sorriso
Não sou um anjo,
Mas diante do amor de Deus
Calo-me.

Rubens r. a. Sousa

LENTE ALHEIA

Enquanto enxergares
Pelos olhos que te deram
Não desanimes com o que vês.
Teus olhos não querem ver
As cousas que refletem da alma.

Vives de lampejos,
Acreditas na ilusão.

Você usa óculos
Num disfarce vulgar
Tua alma é cega
Teu corpo é vesgo.

Acreditas na imagem,
Na suavidade do vôo.
Tua vida é vazia
Teus valores são podres.

O anteparo que corrige
Tua miopia esconde tua visão.

Vê, por um dia!
Deixe a cegueira da conveniência
E enxergarás pelos teus olhos
O que teimas em ver
Pela lente alheia.

Rubens r. a. Sousa

" Conhecimento ilhado é conhecimento nulo"

Rubens r. a. Sousa


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