“É mais fácil amar o retrato. Eu já disse que o que se ama é a ‘cena’. ‘Cena’ é um quadro belo e comovente que existe na alma antes de qualquer experiência amorosa. A busca amorosa é a busca da pessoa que, se achada, irá completar a cena. Antes de te conhecer eu já te amava.... E então, inesperadamente, nos encontramos com rosto que já conhecíamos antes de o conhecer. E somos então possuídos pela certeza absoluta de haver encontrado o que procurávamos. A cena está completa. Estamos apaixonados”
Rubem Alves
VOCÊ SE PERGUNTA?...sera se vou eu vencer?...
Elieze alves da costa
LOGO VEM A RESPORTA...é lutando que se vence...
VOCÊ PENSAR EM VENCER...?
Mais air vem as dificuldades da vida...
VOCÊ BUSCAR MUITOS SONHOS...
Mais não deixo o dono sonhor realizar...
VOCÊ SE ALEGRA...
mais não deixa alegria participar...
VOCÊ CANTA...
mais não deixar o verdeiro outor cantar
VOCÊ CONSTROI...
mais não deixa o o dono abra trabalhar...
VOCÊ GANHAR DINHEIRO...
mais não deixa o verdeiro tisoureiro quardar...
VOCÊ OLHA PARA E OUTRO ....
mais não olhar para verdadeiro olhar...
VOCÊ TEM PACIENCIA...
mais a alguem que tem muita paciencia...
VOCÊ QUE A RESPOTA DE QUEM AMAR...
mais não o verdeiro amor de quem ama você entra na sua vida...
QUÉM É ESSE ALGUEM ?...
não é alguem,mais que alguem...
ELE SANTO E SUAS MISECORDIA DURA PRA SEMPRE...
ele é tudo na vida de uma pessoa...
ESTOU FALANDO DE JESUS CRISTO....
todo poderoso....
~*~* O laço de fita ~*~*
Castro Alves
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepital
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.