Frases de Maria Aparecida Giacomini Dóro

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26 - 50 de 62 pensamentoss de Maria Aparecida Giacomini Dóro

O encanto abriga a suavidade da brisa e também a fúria dos temporais... Assim como embala nossos sonhos, nos remete ao labirinto dos pesadelos.
Encanto é ilusão... porta aberta ao êxtase ou à dor.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Jamais desvendarei a tua alma se eu continuar projetando
em ti o meu jeito de pensar, sentir e amar o ser humano.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Desprovida de máscaras, a simplicidade é fonte inspiradora na arte de se revelar em essência... Essência que abriga o valor imensurável do homem, imortalizando-o através de suas ações/criações manifestas na pintura, na música, na literatura... Na arte de viver!

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Indiferentes, desistimos de semear a bondade e permitimos que a maldade se alastre.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

O CORAÇÃO do HOMEM é grande o suficiente para abrigar o ESSENCIAL a si mesmo e à HUMANIDADE... AMAR, SER AMADO e ENTENDER o SENTIDO da VIDA é o ESSENCIAL; é TUDO o que de fato precisamos em nossa jornada existencial.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Quando a dor bate à porta...

Como a flor que desabrocha num terreno inóspito e celebra o milagre da vida - nos momentos insólitos de dor -, reverencio a vida e celebro o milagre do amor.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Vida trivial

Num relâmpago existencial,
a trajetória
de uma vida trivial

Amou?
Não! Não teve tempo

Iluminou?
Não! Não teve tempo

Então, que marcas deixou?
Bolhas de sabão
ao sabor do vento...

Num relâmpago existencial,
o adeus
de uma vida trivial

Viveu?
Não! Não teve tempo

Então?
Existiu, apenas existiu...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Devaneios...

Num átimo de tempo
Reedito a vida
Concerto o mundo
Divago...

Num átimo de tempo
O mundo explode
A vida me chama
Acordo!

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Meu presente é azul...

O trivial não me fascina e nem me prende... ao contrário, abriga oportunidades ímpares para que eu possa exercitar o desapego (apego, para mim, significa prisão; desapego, liberdade).
Num flash, reporto-me à águia - expressão viva da liberdade - modelo que baliza meus passos por caminhos abertos, sinuosos ou escarpados da vida... por caminhos projetados no seio dos sonhos, aguardando sinal...
As águias são livres e livres imergem no azul da serenidade, da paz de espírito; livres absorvem o laranja da alegria de viver, de viver o essencial...
Essencial que suplanta o trivial, revestindo-se da mais pura simplicidade por motivo óbvio: revelar-se apenas aos que têm olhos para ver o "invisível" e coração para senti-lo.

Meu presente é azul, laranja... de mil cores mais!

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Fim de tarde... Campos dourados! Prelúdio da colheita do que foi semeado em horas orvalhadas... seladas pelos primeiros raios luminosos presentes nas dores e amores do homem, permitindo-lhe sonhar, projetar e realizar em prol de si... da humanidade!

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Dores abissais calçadas na síndrome da rejeição, validadas pela indiferença do outro nos atiram ao chão... Além do chão? Nada! Então, o chão é a "morte"... Ou a base de onde podemos extrair o impulso necessário para levantarmos, seguindo em frente.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Dores anímicas...

Minhas dores anímicas, sutilmente, me desafiam a depositar lágrimas sentidas sobre o passado, repensar o presente, abraçar o futuro e seguir em busca da luz perdida.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Ah! Se eu pudesse
Estar ao teu lado neste momento
Ouvir-te enquanto falas
Enquanto calas, buscando respostas...

Ah! Se eu pudesse
Imergir contigo nas águas do silêncio
Sentir-te deveras introspectivo
Encontrando respostas em teu coração

Ah! Se eu pudesse
Estar ao teu lado neste momento
Dizer-te o quanto és ESPECIAL
Dividindo contigo a alegria de ser; de viver

Ah! Se eu pudesse
Emergir das águas de tua consciência
Mostrar-te enfim que não és casca
Não és sombra, não és pó... És FILHO da LUZ!

Ah! Se eu pudesse...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Na dor, no amor, na vida...

Amo-te infinitamente
E por te amar assim
Ofereço-te asas
Deixo-te livre
para que possas
superar barreiras
colocar bandeiras
nos áridos solos da dor

Amo-te infinitamente
E por te amar assim
Ofereço-te asas
Deixo-te livre
para que possas
criar novas fontes
abrir horizontes
nas fronteiras do amor

Amo-te infinitamente
E por te amar assim
Ofereço-te asas
Deixo-te livre
para que possas
construir teu espaço
descobrir teu compasso
no doce embalo da vida

Amo-te infinitamente
E por te amar assim
Ofereço-te asas
Deixo-te livre
para que possas
a mim retornar
e, então, me ensinar
o que aprendeste
na dor, no amor, na vida...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Inverno existencial

Manhã nublada e fria
Natureza adormecida, desolação
Alma calada, arredia...
Olhar perdido no horizonte boreal
Gélidas lembranças
Sonhos desfeitos
Descompassos de uma ilusão...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Na medida em que o homem desconsidera o outro
e se isola, também perde-se no vazio de si mesmo.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

SER, simplesmente, SER...

Trago no peito marcas,
marcas das correntes
Armadilhas camufladas
de um passado hostil

Trago nos punhos marcas,
marcas das algemas
Prisões impostas
por uma sociedade vil

Trago na mente, crenças
No coração, preconceitos
Invisíveis cárceres,
por mim aceitos sem questionar

Trago, carente, na alma
minha criança interior
sedenta de amor,
liberdade e "Lar"

Sonhos? Distantes
Dores? Presentes
Amores? Ausentes
Esperança? Meu tudo, meu nada

Correntes, correntes... Algemas
Humanidade, refém de si mesma,
Buscando a liberdade
onde ela não está

E eu? Cansei...
Atalhos? Vou a lugar nenhum
Não, já não quero mais
trilhar veredas comuns

Devolva-me
o que me é de direito
Ser AMADO, ser ACEITO,
SER, simplesmente, SER

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Aprendendo com as águias

De todas as aves, a que mais amo e admiro é a águia. Ela é usada como símbolo dos que confiam em Deus. Representa coragem e resistência.

Acredito que, se balizássemos nossas vidas pelos princípios instintivos das águias, seríamos muito mais fortes, determinados, corajosos, confiantes, criativos. Experimentaríamos abundantemente a paz, o equilíbrio e a genuína liberdade de ser e estar no mundo.

Aprendi a amar e admirar a rainha das aves depois das valiosas informações que obtive sobre sua trajetória de vida:

1ª - Quando seu filhote ainda mal consegue voar, a águia destrói o ninho com o propósito de impedir que sua cria volte à comodidade. Leva-o às alturas e de lá o atira no abismo da atmosfera a fim de despertar nele a poderosa força de rei das aves. E nós, humanos, o que fazemos com nossos filhos? Também os preparamos para serem independentes e atuarem com coragem e determinação no mundo?

2ª - A águia é filha do sol. Desde pequena, aprendeu a sorvê-lo pelos olhos. Para ensinar essa lição, a mãe-águia segura o filhote em direção ao sol. Acostuma seus olhos ao resplendor solar. É por isso que as águias, desde pequenas, têm os olhos da cor do astro rei. E nós, humanos, o que fazemos com nossos filhos? Também, desde a mais tenra idade, ensinamo-los a sorverem a intensa luz do amor e da ternura, do apreço e da gratidão, da justiça e da solidariedade, da fé e da determinação, da humildade e da flexibilidade, da confiança, da alegria e da paz de espírito, da contribuição?

3ª - O urubu (como a águia) domina as alturas. Porém ela é infinitamente superior. Jamais se contenta com uma alimentação fácil. É das alturas que observa sua ágil e saudável presa. De lá se lança velozmente, empreendendo-lhe a perseguição. Após capturá-la, abate-a e alimenta-se das melhores partes, deixando os restos para os urubus. E nós, humanos, buscamos uma alimentação mais saudável ou preferimos a comodidade dos alimentos prontos, repletos de produtos químicos?

4ª - O que faz a águia diante da tempestade? Onde ela se abriga? Ela não se abriga. Abre suas possantes asas, que podem voar a uma velocidade de 90km/h, e enfrenta a tempestade. Depois de superá-la, voa tranquila, acima da turbulência das nuvens. Ela sabe que as nuvens escuras, a tempestade e os choques elétricos podem ter uma extensão de trinta a cinqüenta metros, mas lá em cima brilha o sol. E nós, humanos, o que fazemos diante das tempestades da vida?Escondemo-nos em ostracismo ou as enfrentamos com coragem e confiança - certos de que, após as dificuldades, conquistaremos a vitória?

5ª - Finalmente, a águia também morre. No entanto, jamais encontraremos seus restos mortais em qualquer lugar. Sabe por quê? Porque, quando ela sente que chegou a hora de partir não se lamenta nem fica com medo. A águia procura o pico mais alto, tira as últimas forças de seu cansado corpo e voa para as montanhas inatingíveis. Aí espera resignadamente o momento final. Até para morrer ela é extraordinária. E nós, humanos, como agimos diante do inevitável? Revoltamo-nos ou aceitamos partir, deixando para o mundo doces lembranças de alguém que ocupou responsavelmente este tempo e espaço no universo; alguém que fez a diferença; alguém que nasceu e viveu intensamente, e não apenas existiu?

Todos nós trazemos em nossa essência uma águia adormecida. Despertemo-la, enquanto há tempo.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

O AMOR, o HOMEM e o TEMPO...

TEMPO
que marca a casca do homem
HOMEM
que cursa o tempo e cultiva o amor
AMOR
sentimento que supera o tempo
TEMPO
do homem que ama o OUTRO
por tudo o que foi, é e será
...Ou já não é mais,
pelas marcas do tempo

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Permito-me viver intensa e desapegadamente o amor/presença e também o seu reverso... Assim, terei a real noção dos abismos oceânicos; da amplitude do horizonte; dos "limites" do infinito, em minh'alma, represados.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Encontra o caminho aquele que rompe as próprias máscaras, encara a verdade sobre si mesmo, experimenta a amplitude de sua vulnerabilidade e age, superando-se continuamente.

Maria Aparecida Giacomini Dóro

A dor me ensinou que...
Os melhores momentos da vida não são necessariamente os mais agradáveis. São os mais expressivos no coquetel vital dos sonhos e pesadelos; das luzes e sombras; dos risos e lágrimas; das presenças e ausências; das dores e amores vividos... Momentos ímpares que nos despertam do sono letárgico da indiferença e nos impelem à ação criativa, forçando-nos moldar um novo ser – sensível e amoroso - menos apegado às coisas triviais, mais comprometido com os valores essenciais desta preciosa dádiva chamada vida.

Caminhar é preciso, mesmo que seja sobre brasas...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Lacunas da vida...

No compasso ausente
o descompasso vivido...
Choro o tempo perdido
e perco o tempo presente

Maria Aparecida Giacomini Dóro

O ser humano trás em si um espaço interior sem limites onde seus "erros", "culpas" e "dores emocionais" podem ser ressignificados pela força curativa do amor. Cabe a ele a decisão de buscar nos recônditos do coração este manancial e, paulatinamente, experimentar a alegria subjetiva de viver - apesar dos altos e baixos existenciais - ou permanecer ao largo do caminho, lamentando um passado que a muito se perdeu nos mares revoltos do tempo...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

Leveza do SER...

Véus se rompem...
Gélidas noites descortinadas
Pelas sombras de um viver errante,
Perdido, sem sentido

Estou só? Não!
Vozes distantes... Cortantes
Ecos de minha consciência
Revelam-se algozes de mim mesma

Estou só? Não!
Ausente... Inconsciente
Lacunas abertas em átimos marcados,
Vazados nas arestas do tempo

Tempo... Que tempo?
Ah! Aurora... Dissolvo as sombras,
Apago o tempo em tempo
Recomeço AGORA viver
A leveza do SER!

Maria Aparecida Giacomini Dóro


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