______"RECOBRO"
L.Batarda G.
Cai dormente
à tona do meu colo
a incontida lágrima
que desdenho
tão menos que volátil
mas acerada
no contorno do instante
cru
fero
ímpio
Reergo-me tardio
e diluo a acidia
na tepidez de um sol
quase testemunha
mas que ainda
me saúda e acaricia.
Calma...sossego...´to leave a quiet life´ e/ou
L.Batarda G.
´laissez faire´...
Concretamente e como disse alguém (...) ´A segu-
rança, a certeza e a paz (?), não conduzem a des-
cobertas...´
Viver sem sonhar
L.Batarda G.
é ousar construir
sem projectar.
A PORÇÃO DE SORTE, VENTURA OU ÊXITO, QUE A TODOS CABE AO
L.Batarda g.
NASCER PRESUME SEMPRE ALGO DE IGNOTO E DE HERMÉTICO, OU
SEJA; É COMO PRETENDER-SE GUARDAR UM FLUÍDO COMO O ÉTER.
PORTANTO TUDO DEPENDE DA FORMA COMO O DESTINO ROLHA O
FRASCO A CADA UM NAQUELE INSTANTE.
Será o homem para o universo uma paixão inútil?
L.Batarda G.
(como referiu J.P.Sartre)
Reclamo, por meu turno, seja através de um claro
sonho, ou num qualquer presciente momento do dia,
um ponto de certeza que o meu ser-total ache cre-
dível em si mesmo. É que eu, ainda que me reduzis-
se a um mero e micro sintoma do quântico univer-
sal, teria de me crer, por tal proposição, não
mais que um acidente, um capricho de jogo de da-
dos, por sorte incubado no e do alento a que cha-
mamos vida.
Porém, se essa paixão inútil do Universo pretendeu
designar o Homem, não me importo mesmo nada de
gostar desse ´capricho´..., isto porque:
Vivo-me do Homem que Eu Sou e conscientizo-me n´ele. Porque Eu Sou também Universo - tal como a
gota é legitimamente o Oceano.