Frases de joa�o batista figueiredo

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CANTADAS DESAFINADAS

- Quer dançar, querida?
- Eu não, mas a minha avó, que tem mais ou menos a sua idade, está doidinha pra isso.

- Posso sentar nessa mesa?
- Pode. Senta bem em cima dessa garrafa de cerveja aqui.

- Sozinha?
- Infelizmente agora não mais.

- Vamos lá fora tomar um arzinho lá fora, bem?
- Vamos. Posso levar meu marido?

- E aí, gata? Que tal um rala-e-rola?
- Tudo bem. O preço é duzentão, tá?

- Qual o seu nome, princesa?
- Agora é Regina, antigamente era Tonho.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Cantadas Desafinadas II

- Vamos pegar um cineminha hoje, meu anjo?
- Vamos. Eu pego a sessão das duas e você, a sessão da oito, ok?

- Vamos dançar?
- Vamos. Com quem?

- Você bebe?
- Bebia, agora não posso mais, por causa do coquetel contra a AIDS.

- Alguém já lhe disse que você é super linda?
- Muita gente, e alguém já lhe disse que você precisa usar um bom desodorante?

- Quer uma carona?
- Não de você, com essa carona feia...

- Você mora por aqui, minha santa?
- Não, moro lá na Conchinchina, do outro lado do mundo, e já estou indo prá lá.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Cantadas Desafinadas III

- Oi, vamos tomar uma bebida?
- Vamos, eu tomo uma cerveja e você toma um chá de sumiço, certo?

- Você pode me dar o número do seu telefone, benzinho?
- Claro, anota aí: 0000-0000.

- Quer ser minha namorada, bela?
- Ah, não posso, eu já tenho uma.

- Hum, você pra ser um anjo só faltam asas!
- Irra, e você pra ser um chato só faltam penas!

- Quer dar uma voltinha, mocinha?
- Quero. O senhor trouxe o seu andador, vovô?

- Ai, eu posso te beijar, sonho meu?
- Pode, mas primeiro volta lá pra sua casa e escova os dentes, tá?

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Cartas Marcadas

A morte tem um gosto de vinho, espinho

Que bebemos pra curar outra ressaca

Da nossa vida que de repente empaca

Nessa estrada que tem mais pó do que vinho



A morte tem um gosto de amar sozinho

Degustado nas noites, feito uma faca

Que nos adoece sem remédio, maca

Que atravanca, impiedosa, nosso caminho



Tem um cheiro de efêmero nossa morte

Quando, implacável, nos mata eternamente

Naquele instante em que ri de repente



E rouba nossas cartas e nossa sorte

E nos mata de manhã, com seu punhal

Rutilante, endiabrado, celestial

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Casamento é loteria, e a maioria não ganha nem o mesmo dinheiro.

João Batista dos Santos - LondrinaPR

Casamento feliz é que nem a amizade verdadeira: uma condição divina, perfeita, maravilhosa, só que não existe.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Casamento feliz é que nem assombração, todo mundo já ouviu falar, mas nunca ninguém viu um pessoalmente.

João Batista dos Santos - LondrinaPR

Coloquei mais de duzentos textos aqui. Quando tento algum tag meu, como bosta, por exemplo, não sai nada. Que sacanagem, pô! Ganham um dinheirão com publicidade com as obras da gente e fazem uma bosta dessas? Não publico mais merda nenhuma aqui.

João Batista dos Santos Rua Amapá LondrinaPR

Coloquei tantos haikais aqui. Tento em Pesquisar. Cadê que aparecem os meus? Nada. Ganham uma fortuna em propaganda aqui, não me pagam um centavo de direitos autorais e ainda fazem essa palhaçada...

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Coloquei tantos pensamentos sobre casamento aqui. Procurei no "Pesquisar" e... nada. Bem dizem que não se deve confiar em empresas de internet... E pelo jeito estão querendo é me retirar da jogada e não consertar o erro, que é deles... Tudo bem, eu sempre soube que não iria ganhar nada aqui (quem ganha uma nota em publicidade são eles...), mas pelo menos deveriam me avisar de alguma modificação (a favor deles, claro), né?

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Concurso de poesias, contos, crônicas e romances. Promovo. Prêmios, em todas as categorias: 1º lugar, você me dá R$20.000,00 e recebe troféu e R$10.000,00, 2º lugar, você me dá R$10.000,00 e recebe troféu e R$5.000,00, 3º lugar, você me dá R$5.000,00 e recebe troféu e R$2.000,00. Menções honrosas: 100, a R$500,00 cada, com certificados. Aproveitem, inscrições limitadas.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Conheço um mal-dotado de longe: em geral ele tem o maior carro, a maior língua e a mulher mais alta do pedaço.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

De graça até exame de próstata...

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

De que vale ter boa inteligência e cultura se hoje um bom construtor, um bom artesão ou um bom dono de boteco estão ganhando mais do que engenheiro ou contador?

João Batista dos Santos - LondrinaPR

Depois dos quarenta é melhor mesmo que a mulher tenha beleza interior, porque o resto já era.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

DESTINO

Nasceu e morreu poeta, menino.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

DEUS AMA VOCÊ
...ACREDITE, SE PUDER...

João Batista dos Santos Rua Amapá LondrinaPR

deus ó deus
onde estás que não respondes
em que cd-rom
em que enter
tu te escondes?

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

DIA DOS NAMORADOS

Amar é
gostar até da melequinha do
narizinho dela, do cecezinho do
sovaquinho dela, e até do seu chulé...

João Batista dos Santos Rua Amapá LondrinaPR

DIFERENÇA ENTRE O NOIVO E O MARIDO:
Antes do casamento, o cara pede pelo amor de Deus pra que a mulher nunca o deixe; depois do casamento, o cara pede pelo amor de Deus pra que a mulher o deixe, o mais rápido possível.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

DIGA NÃO ÀS DROGAS!

DE DROGA, JÁ BASTA A VIDA...

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Dinheiro não traz felicidade, e a falta dele traz menos ainda.

João Batista dos Santos - LondrinaPR

Dinheiro não traz felicidade. Pergunte a qualquer favelado, desempregado, sub-empregado, desdentado, aposentado pelo INSS ou a qualquer um que não tenha plano de saúde.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR

Desde o final do século passado e durante a primeira metade do século XX, os pedagogos influenciados pelas teorias da chamada escola nova defenderam a idéia otimista de que a educação teria uma função democratizadora, ou seja, a escola seria um fator de mobilidade social.
Tendo em vista constatações feitas sobre a educação brasileira, chegaram a conclusões de que a escola não é equalizadora, mas reprodutora das diferenças sociais.
Segundo Arthusser, o estado tem um aparelho repressivo (exército, polícia, tribunais, prisões, etc.) que assegura a dominação pela violência, mas também se utiliza de outras instituições pertencentes à sociedade civil, como a família, a escola, igrejas, meios de comunicação, os sindicatos, os partidos e outros, a fim de estabelecerem o consenso pela ideologia, e que por isso são chamados de aparelhos ideológicos de estado.
A escola não exerce a violência física mas sim a violência mediante forças simbólicas, ou seja, pela doutrinação que força as pessoas a pensarem e a agirem conforme a ordem vigente. Os textos didáticos veiculam certos valores que visam adequar o indivíduo à sociedade, integrando-o na ordem estabelecida. O caráter ideológico existe também na literatura infanto-juvenil e em livros do ensino médio, sobretudo nos de moral e cívica, história e geografia. A criança conhece uma realidade estereotipada, idealizadora e , portanto, deformadora.
Nossa primeira escola foi fundada pelos jesuítas em 1542, na Bahia. O objetivo era propagar a fé cristã e salvar as almas daqueles que não temiam a Deus, como os índios. Hoje podemos refletir sobre a escola que está sendo construída para as próximas gerações.
Em 1930 foi criado o ministério da educação e saúde, o ensino é instituído como integral, público e obrigatório. Em 1937 o golpe do presidente Getúlio Vargas interrompe as mudanças educacionais que vinham sendo discutidas desde 1932. 1961 foi o ano da promulgação da lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB), tornando a escola aberta, mas não obrigatória para os concluintes do quarto ano primário. Paulo Freire promove a valorização da cultura do aluno. O ano de 1985 marca a luta estudantil. Política e escola se mesclam na luta por ideais. O impeachment (1992) repete este cenário de indignação. Em 2001 vemos a criação do programa bolsa-escola, e mais uma vez o governo se aproveita da estrutura escolar para reafirmação de estratégias políticas.
Estamos assistindo, hoje, a um incrível aumento dos programas e propostas de formação contínua, realizados por diferentes esferas dos sistemas públicos e privados de ensino, pelos sindicatos de professores e até mesmo pelas editoras de livros didáticos. Caberia perguntar que interesses movem esses diferentes órgãos e instituições a patrocinar tais atividades. Inúmeros autores têm mostrado como a política de livros didáticos serve para desqualificar o trabalho docente. Esses livros definem os conteúdos e ensino, sua organização e seqüência e a forma de transmissão, deixando pequena margem de autonomia para o docente.
Por estas análises, concluímos que a escola tem função reprodutora, enquanto peça da engrenagem do sistema político vigente. Daí se justifica as críticas sofridas por não atender os reais interesses de seus alunos e de estar de certa forma na contra-mão dos objetivos pretendidos pela sociedade. Apesar disso ela persiste até o momento, pois a escola é um espaço passível de luta, de denúncia da domesticação e seletividade e de procura de soluções, ainda que precárias e parciais.




EDUCAR COM AMOR

“Toda criança tem direito a educação gratuita e ao lazer infantil. Nesse ponto, acho que muitas crianças já estão na escola, mas é preciso que sejam escolas boas e não as que a gente vê por aí, algumas de barro, cheias de buracos, outras de lata, já pensou que calor? Juliana estuda numa escola de lata lá em São Paulo, no verão alguns de seus colegas chegaram a desmaiar por causa do calor. E quando faz frio é de gelar. Por isso, não é preciso só escola, tem que ser adequada e o ensino tem que ser bom.”


O estatuto da criança e do adolescente deixa bem claro o motivo da escola pública ainda existir no Brasil até os dias de hoje e infelizmente a resposta é uma só: por obrigação.
Não tenho vergonha de dizer que sinto vergonha em viver num país onde nada é feito por amor e sim por obrigação.
A escola pública em muitos países, até mesmo em alguns de terceiro mundo, é devidamente organizada e amparada pelos desejos e anseios de uma sociedade, possivelmente, patriótica ou que pelo menos tem respeito pelos seus cidadãos. No país em que vivemos, ou melhor, sobrevivemos, não há respeito, não há amor, não há motivação nem desejo, por parte da comunidade e dos governantes.
Com origem na revolução francesa, a escola pública se tornou fato histórico de suma importância . E atualmente, há a necessidade do desenvolvimento escolar acompanhar a globalização e os processos tecnológicos, atualizar seus conteúdos e evoluir social e moralmente.
E o mais importante, explícito na citação de Keity Jeruska Alves dos Santos Zadorosny, a escola é necessária, mas não uma escola qualquer e sim uma escola adequada, que ofereça ensino de qualidade.
Volto a afirmar, não percebemos amor na sociedade que possa move-la aos interesses alheios e eventualmente, mesmo que alguns ignorem, para seu próprio benefício, pois uma sociedade sem educação gera marginalidade e violências de todo tipo.
Nossas casas não precisariam ser adornadas por cercas elétricas, alarmes; não haveria necessidade em construir tantos presídios, não seria necessário tantos carros blindados e tanto temor das ruas e das grandes cidades, se a comunidade passasse a enxergar na educação, desde a mais tenra idade, a solução para todo mal que enfrentamos. Mas os homens se fecham em si, principalmente aqueles que têm nas mãos poder para mudar ou para lutar por justiça igualitária, e vivem como prisioneiros de seus sistemas falidos e medíocres.

Ana Beatriz Figueiredo Mota

Dize-me com quem andas e dirte-ei... se sobes na vida.

João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR


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