Frases de joa�o batista dos santos - rua amapa� - londrinapr

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A mais terrível pobreza é a solidão e o sentimento de não ser amado

M. G. Santos

A minha mente ouve o som da sua voz, fazendo com que o meu coração bata mais forte e os meus olhos imagine você, deito-me para dormi e em vez de sentir sono eu sinto você... E cada hora que passa vai ficando mais frio, assim é a madrugada... Assim é o meu coração...
Não consigo ti esquecer e muito menos viver sem você, parece a minha própria alma... Não sei se estou sentindo amor ou paixão, acho que são as duas coisas... Por que ao seu lado sinto frio e calor ao mesmo tempo, é como se eu tomasse um choque térmico e ficasse sonhando acordado por alguns minutos...

Ricardo Martins Santos

A minha saudade por você é como o tempo, na para... Tem coisas na vida que são complicada e muito difícil, mas nada na minha vida é tão triste como ficar sem a sua presença... O meu sentimento por você é muito forte, me faz sorri e me sentir bem, pois adoro você ao meu lado, adoro ouvir sua voz, adoro ti sentir, adoro ti tocar e fazer carinho... Momentos que não se esquece, momentos que nunca vai dar para esquecer, momentos que eu tive com você, se a vida fosse do meu jeito, agora você estava do meu lado... Eu odeio o passado, torço pelo presente passa rápido, e peço a Deus que o futuro que você esteja comigo.

Ricardo Martins Santos

A HONESTIDADE RENASCERÁ

Honestidade, raridade deste país de espertezas,
Onde política é escola para ficar rico da noite pro dia,
Onde a miséria é inerente nesse país de riquezas,
Onde se pune a verdade e glorifica a mentira.

O que enobrece a nossa elite é a esperteza,
Incentivando aos nossos jovens que roubar vale a pena.
Honestidade neste país é sinal de pobreza,
De quem não terá nada, de quem se apequena.

País onde a esperteza nem pensa em ser sutil,
Onde a justiça é cega e não vê esses matreiros.
Onde o lixo vira comida nesse rico Brasil,
Pois a miséria e a fome são do povo companheiro.

Por que essa avareza de brigar pelo poder e riqueza?
Por que não dividir as riquezas que a natureza nos dá?
Pois pertence a todos e não a esses imbecis que usam de espertezas.
A honestidade morta não tardará, ainda renascerá...

Luiz Carlos Rodrigues dos Santos

A nossa vida é um verdadeiro combate..

Ana Gabriela de Siqueira Santos

A novela não mostra a realidade, ela te faz pensar que aquilo é a realidade, para criar novos hábitos em pessoas sem personalidade.

Pablo L. N. dos Santos

A pessoa faz o que pensa,mas o melhor a fezer é seguir o seu coração que é a liberdade e a dignidade quem tem isso não prescisa de mais nada pq são as unicas coizas importantes que serve para tudo que significa amor e respeito...

thailan santos soares

A saudade é um lembrete de quem é realmente importante.

Amanda Santos

A saudade pra mim, é o pior sentimento... Eu não sei por que eu ti amo ou se é que você já faz parte da minha vida, acho que são as duas coisas...

Ricardo Martins santos

A soberba é a parte dianteira da humilhação!

Artur dos Santos Saldanha

A sua companhia tem o significado irrelevante a qualquer riqueza, pois a sua presença é tudo... Tudo que qualquer homem sonha e deseja, estou sentindo muitas saudades, e quem sente saudades ama... A saudade faz sofrer, ela pode ti levar a depressão ou pode ti deixar com uma esperança ou a certeza da pessoa amada voltar.

Ricardo Martins Santos

A verdade é que, querendo ou não, eu me arrependo de muita coisa.

Amanda Batista

A verdade vale o quanto edifica.

Mário Joaquim Batista

A PROCURA DA FELICIDADE

Andamos sempre a procura da felicidade,
Pedindo a Deus que nos mostre o caminho,
Mas pare um pouco, olhe a sua volta...
Veja aquele pássaro que voa,
A chuva que cai para nos dar a vida,
Aquele jardim com flores multicores,
O Sol que brilha intensamente,
Iluminando nosso dia, e a noite,
A Lua se irradia junto com as estrelas,
Um espetáculo da natureza.
A felicidade está tão perto que não a vemos,
Estamos surdos, mudos e principalmente cegos,
E não percebemos que ela está presente em tudo.
Ela está dentro de nós, basta deixar fluir nossos sentimentos.
Deus nos deu todos os sentidos,
Para usufruirmos desta maravilha que é a vida,
Mas somos tão mesquinhos e não percebemos,
Os mínimos detalhes que temos no dia a dia.

Luiz Carlos Rodrigues dos Santos

A PROCURA DE DEUS

Deus eu te procuro,
Nas linhas dos meus versos,
Nas feridas em mim abertas,
Procuro e não te encontro...
Tu és o Deus dono de tudo,
Por isso eu questiono,
Falo contigo todos os dias,
Por quê eu não te escuto?
Será que não aprendi a rezar?
Ou será que minha cruz,
Ainda tem que pesar?
Não vou deixar de lutar.
Oh! Meu Deus, onde está o Senhor?
Eu preciso lhe encontrar,
Pois me disseram que só o Senhor,
Tem o poder de me curar.
Deus eu te procuro,
Nos lugares onde passo,
Nos quatro cantos do mundo,
Procuro e não te acho.
Na minha incessante procura,
Encontrei um velho sábio, que me deu,
A resposta a minha procura,
E me disse onde encontrar Deus.
-Somos meros pecadores,
Mas não nascemos pra sofrer,
Se passamos por aflições hoje,
São lições que temos que aprender.
-Não precisa ir tão longe, isso cansa,
Pois ele está sempre com você,
No sorriso de uma criança,
Na brisa do amanhecer.
-Se procuras por Deus e não o vê,
Abra teu coração e arranque o ódio,
Que está dentro de você.
Verás que ela está, bem diante dos teus olhos.
Então abri os meus olhos e o vi,
Tão simples e tão nobre,
Ele estava em meu jardim,
E na comida que mata a minha fome...
De amor e fraternidade eu me cobri,
As belezas do mundo eu descobri,
Hoje Deus eu posso ouvir,
Na chuva no telhado, ou no cantar de um Bem-te-vi.

Luiz Carlos Rodrigues dos Santos

A vida é como os caminhos da Terra: na Terra não havia caminhos, agora és tu que os tens que fazer.

Leonel Santos

A Vida é um momento único. k Deus te dá e divide em fazes para que cada uma seja mais especial que a outra.

Amanda Santos

A vida ensina lições que tem grande peso na nossa existência.

Amanda Santos

A vida não vale momentos, mas há momentos que vale uma vida.

Daiana dos Santos Oliveira

A vida, esta traiçoeira, nos empurra para a morte!

roberval santos

Acordei com várias lembranças,

Muitas saudades e alguma esperança

Afinal,

Quanto tempo será que demora

Você pra voltar?

Pensamentos sem sentido,

Tantas pessoas e algum destino

Teu olhar que me devolve o brilho

Muitas palavras,

Necessárias ou complexas

Meus sussurros teus desejos,

Um olhar e um longo beijo

Minhas mãos, teus pecados

Nossa cama logo ali do lado

Será tua pele por alguns segundos?

Ou minhas lembranças em um criado mudo?

Esperando a hora ou lugar

Aqui ou lá

Aonde você voltará.

dos Santos

dos santos

Agosto de 1946, cidade de Camden, Arkansas. É o segundo avivamento conduzido por William Branham, mas, devido à sua importância para o movimento evangélico, foi considerado como o "Divisor de Águas". O avivamento de Camden destruiu o paradigma evangélico de que Deus não atuava mais milagrosamente entre seus filhos. Camden, uma cidade com apenas 15.000 habitantes seria o começo verdadeiro do ministério evangelístico que resgataria a fé apostólica em cura divina e os dons espirituais. O primeiro avivamento de William Branham aconteceu em St. Louis, Missouri. As novas das curas e milagres acontecidas em St. Louis espalhara-se como "fogo na palha" pelos estados do Sul e meio-oeste americanos, surpreendendo a todos que ouviam a história de como um anjo comissionara um pregador a levar um dom de cura divina a todo o mundo. A campanha de Camdem, organizada pelo Rev. Adams, iniciou-se com uma carga excepcional de ceticismo entre os presentes. As novas de que aleijados, cegos, surdos e outras enfermidades foram curadas em St. Louis, Missouri, pela oração , em nome de Jesus, do até então desconhecido William Branham, trouxe uma audiência totalmente movida pela curiosidade, esperando ver com seus próprios olhos o que se ouvia de boca em boca. Durante seu sermão, o Rev. Branham tentou convencê-los de que Deus enviara seu anjo e que ele estava ali, presente. Em dado momento, a atmosfera de incredulidade e ceticismo mudou repentinamente. Parecia que uma presença sobrenatural se fazia sentir pois as pessoas começaram a olhar ao redor, incomodados por um sentimento indefínivel, que não conseguiam compreender. O Rev. William Branham também sentiu. Do púlpito onde estava ele viu um redemoinho, um círculo de fogo entrando pelas portas do fundo do ginásio. "Eu não preciso mais falar sobre o anjo, pois ali vem ele", disse o reverendo. O fogo sobrenatural adentrou o ginásio, movendo-se pelo corredor. Ao verem aquela forma inacreditável movendo-se acima de suas cabeças, a multidão alvoraçou-se. Mulheres e crianças desmaiaram. Outros recuaram assustados. A presença sobrenatural abalou a multidão presente. A incredulidade dissolveu-se como "fumaça ao vento". O ginásio, lotado, viu aquele fogo sobrenatural. Não foi uma, duas, três pessoas, mas umas três ou quatro mil pessoas (quantidade incerta). A presença sobrenatural do anjo de Deus se fêz visível, dissolvendo o ceticismo. Quando a luz adentrou o ginásio, um ministro Batista, assentado em uma cadeira de rodas, estava posicionado no corredor, na frente. Quando a luz passou sobre sua cabeça, ele rapidamente se livrou de sua cadeira, louvando a Deus em alta voz, entusiásticamente. A multidão, em estado de choque, ao ver um aleijado lançar fora sua cadeira de rodas, foi elevada a um estado de fé indescritível, já pujante devido à manifestação sobrenatural. Eles estavam ali para verem com seus próprios olhos as curas e milagres. Mas, o que eles viram foi muito mais do que isto. A manifestação sobrenatural diante de milhares de pessoas era, para eles, uma prova incontestável do poder de Deus. A luz sobrenatural avançou até o púlpito, até´pairar sobre a cabeça do Rev. Branham. O reverendo Adams estava do outro lado do púlpito. Neste instante, um repórter presente levantou-se rapidamente e tirou uma fotografia (foto no site: www.biblebelievers.org) da luz sobrenatural. Diante deste quadro inacreditável, inusitado da presença de Deus, a fé das pessoas atingiu um patamar, uma intensidade indescritível. Curas e milagres aconteceram às centenas. O reverendo orou pelos enfermos até depois da meia-noite, encerrando o culto quando seu braço ficou totalmente dormente. Já de manhâ, enquanto orava em seu quarto, ouve-se uma discussão próximo à sua porta. Era o repórter que estava na reunião da noite. Um funcionário do hotel barrara-lhe, quando tentara abrir a porta do quarto do reverendo, situação resolvida quando William Branham interviu, convidando-o para entrar. Este estende-lhe uma foto, em preto e branco, tirada na reunião anterior. Nela, William Branham estava de pé, na plataforma, enquanto sobre ele pulsava a luz sobrenatural. "Irmão Branham" , diz o repórter: "Eu admito que no inicío eu era céptico. Pensei que a história do anjo e cura era psicologia. Mas aqui está nesta foto. Há quatro luzes espaçadas e uniformemente posicionadas abaixo da galeria. Eram as únicas luzes atrás de você. Isto significa que esta luz pulsando ao redor de sua cabeça é algo sobrenatural." "Eu pertenço à igreja Batista, mas eu quero o Espírito Santo da forma que você o tem." Antes que o reverendo pudesse abrir a boca, alguém bate à porta. Era a gerente do hotel. William Branham mostra-lhe a foto. "Esta é a razão pelo qual estou aqui", diz ela. "...eu estava ali a noite passada e vi esta luz também." "...irmão Branham, eu - eu quero ser nascida de novo". Os três, humildemente ajoelham-se e ambos, a gerente e o repórter, rendem-se completamente à Deus. Um pouco mais tarde, um garoto vem entregar ao reverendo um telegrama de um desconhecido Rev. G.Brown, pedindo a Branham para ter reuniões em Litlle Rock, Arkansas. O garoto se dirige ao reverendo, comovido: "Meu papai tinha algo errado em suas costas por anos. Na noite passada ele foi curado e hoje ele está diferente. É como ter um novo papai. Eu quero conhecer Jesus também." "Abençoado seja seu coração, filho", diz o reverendo: "Entre e feche a porta. Você pode encontrar Jeus bem aqui. Não é difícil". Colocando seu chapéu no chão e ajoelhando-se tal qual o repórter e a gerente do hotel momentos atrás, o garoto entrega seu coração a Cristo. A jornada de fé e milagres, no avivamento de Camden continuou ao longo da semana. Cada vez mais a multidão crescia, movidos pela inacreditável história de que Deus estava manifestando-se de maneira estraordinária na cidade, de maneira sobrenatural, visível e palpável aos olhos humanos. Os cultos de cura prolongaram-se até depois da meia-noite, com o reverendo Branham orando por uma interminável fila de pessoas. E assim foi até o último dia de avivamento. Ao término da campanha, na mesma cidade, estava agendado para o Rev. Branham pregar em uma congregação local, no domingo de manhâ. Após o culto, escoltado por quatro policiais, o reverendo se dirige ao carro do Rev. Adams. A multidão se espremia para ver o Reverendo, enquanto este passava. Os policiais continham a custo a multidão afastada. Enquanto se dirigia ao carro, entre a massa de pessoas, o Rev. Branham ouve alguém gritar: "Tenha misericórdia! Tenha misericórdia!" Procurando ao redor, ele vê um ancião de cor, junto a uma mulher, distante da multidão de cor branca, em um outeiro. William Branham pára, um sentimento indefínivel, de alguma maneira ao Sr. de cor, de pé no outeiro próximo. O reverendo caminha em sua direção. Um dos policiais que o escoltava pergunta-lhe: "Aonde você vai, reverendo?" " O Espírito Santo quer que eu vá onde está o homem de cor," responde-lhe. "Não faça isto", adverte o policial. "Com todas estas pessoas brancas ao teu redor, você vai causar uma revolta. Isto é o Sul". "Eu não me importo quais são suas leis . O Espírito Santo está me dizendo para ir falar com aquele homem" . William Branham, juntamente com os policiais, dirigem-se ao outeiro onde estava a mulher e o homem de cor. "Querido, aí vem o pastor", avisa ela ao seu acompanhante, alto o suficiente para o reverendo ouvir. Os poilicais formam um anel protetor ao redor de William Branham para manter a multidão afastada, enquanto este pergunta ao ancião: "Posso te ajudar, tio?" O homem levanta a cabeça na direção errada da do reverendo, demonstrando que era cego. O ancião gagueja: "É - é você, pastor Branham?" "Sim, tio." O ancião passa as mãos por sua face. "Oh, você é um jovem", surpreende-se ele. "Não muito", diz o reverendo. "Eu tenho estado enclausurado em um pensão para cegos por dez anos. Eu moro a 320 quilômetros daqui. Eu nunca ouvi falar de você em minha vida até esta manhâ. Por volta das três horas da manhâ eu acordei em meu quarto - é claro, eu não posso ver nada - e olhei, e bem distante de mim estava minha velha mâe. Ela já morreu há muitos anos; mas quando estava viva, ela tinha uma religião como a que você tem. Minha mamâe nunca mentiu em sua vida. Esta manhâ ela estava ali e disse: ´Filho querido, levante-se, coloque suas roupas e vá até Camdem, Arkansas. Pergunte por alguém chamado Pastor Branham e você terá sua visão´. Então aqui estou eu. Você pode me ajudar?" O reverendo comove-se, ao ouvir o ancião. Colocando sua mão sobre os olhos do homem, ele ora: " "Pai celestial, eu não entendo sua mâe vir até ele em um sonho, porém eu te peço no nome de Jesus para dar de volta sua visão". A multidão ao redor começa a alvoraçar-se, deixando os policiais em dificuldades. William Branham vira-se para sair, não sem antes ouvir o homem dizer calmamente: "Obrigado, Senhor, obrigado". Sua esposa pergunta-lhe, espantada: "Querido, você vê?". "Certamente que eu vejo. Eu te disse que se eu viesse aqui eu veria. Olhe ali", apontou o carro usado por William Branham. "Vê aquele caro ali? Ele é vermelho". "Oh Jesus !" Grita sua esposa, abraçando-o entusiasmada. A multidão entusiasma. Os policiais escoltam o Rev. Batista William Branham em segurança ao seu carro.

Eliel dos Santos

Ai e tal por que és jovem
Ah e tal não... Posso ser jovem
Mas sei muito bem tudo aquilo que faço!!!

Renato Alexandre dos Santos Freitas

Ai se eu podesse e meu dinheiro desse.viveria como H2O.

Daniel P .Santos

Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do
talvez, é a desilusão de um "quase". É o quase que me
incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo
que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda
estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não
amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos
dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias
que nunca sairão do papel por essa maldita mania de
viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma
vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto! A
resposta eu sei de cor, está estampada na distância e
frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na
indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra
covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a
alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados e
o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as
estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não
podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém,
preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é
desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros
amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um
coração vazio ou economizar alma.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é
romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina
acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais
horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando,
vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!

Sarah Westphal Batista da Silva





Link explicando a autoria do poema Quase:

http://pseudo-poesia.blogspot.com/2006/09/o-quase-de-verissimo.html

Quarta-feira, Setembro 20, 2006
O "QUASE" DE VERISSIMO

Mistério resolvido por Marinilda Carvalho em 5/4/2005

O Diário Catarinense, de Florianópolis, publicou, na capa do caderno Variedades de segunda-feira 4 de abril, matéria de Felipe Lenhart com a verdadeira autora da crônica Quase, atribuída por dois longos anos a Luis Fernando Verissimo. A tal ponto que uma escritora francesa reuniu numa coletânea textos e versos de brasileiros, entre os quais Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira, e lá estava o Quase "de Verissimo", que na tradução virou Presque. O cronista gaúcho ganhou o volume da própria autora no Salão do Livro de Paris, em março. Na coluna "Presque", publicada em 24/3 em vários jornais do país, Verissimo diz: "Eu gostaria de encontrar o verdadeiro autor do ‘Quase’ para agradecer a glória emprestada".
A estudante Sarah Westphal Batista da Silva, de 21 anos, escreveu então a Verissimo, contando ser a verdadeira autora. O repórter Felipe Lenhart, 25 anos, formado pela Unisul em 2002, que trabalha no Diário Catarinense (e também no clicRBS, o portal da RBS) há dois anos, descobriu a jovem estudante depois de muitas navegadas pela internet.
"Apenas segui as pistas que o próprio Verisssimo deu nas duas últimas colunas dele, às quintas-feiras, em Zero Hora", contou Felipe ao Observatório. Ele diz que teve "muita sorte" também, o que tornou a história toda mais curiosa. Primeiro, ele procurou na internet, e nada. "Fucei na Universidade Federal de Santa Catarina, na Medicina (que a garota cursa), e nada também". Mas Felipe voltou ao Google e associou na busca o texto ao nome da autora, que Verissimo tinha dado "de lambuja". Encontrou então o blog de uma certa Sarah, com a mesma idade da Sarah do Quase (21 anos), e que tinha publicado o texto.
"Puxa, pensei: taí. Mandei um e-mail, e nada. Mais tarde, voltei ao blog e fui conferir os arquivos (posts antigos). Vi uma nota que comentava matéria do Diário Catarinense, onde trabalho, de um fato que teria ocorrido numa ‘cidade vizinha’, em SC. O fato ocorrera em Jaraguá do Sul, no Norte do estado. Consultei cursos de Medicina ali perto, e pimba: achei a Furb, de Blumenau. Daí foi fácil". Quando conversou com a Sarah do texto, Felipe perguntou: "E o seu blog?" E ela: "Mas que blog?".
Em jornalismo, a sorte geralmente ajuda a quem trabalha com afinco.
A matéria de Felipe Lenhart está abaixo, como também as crônicas de Luis Fernando Verissimo que tratam do assunto.
***
Jovem escritora "quase" famosa
Felipe Lenhart
Catarinense de 21 anos é a verdadeira autora de texto que correu mundo como se fosse de Luis Fernando Verissimo
Quem usa o correio eletrônico com freqüência já pode ter recebido um texto que começa com a frase "Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase" e é assinado por um certo Luiz Fernando Veríssimo. Os erros de ortografia e acentuação no nome do cronista denunciam a falsa autoria. De fato, quem redigiu a crônica Quase, que rodou o mundo com o "selo de qualidade" do escritor gaúcho e acabou em uma antologia de prosa e versos brasileiros traduzidos para o francês, foi a florianopolitana Sarah Westphal Batista da Silva, 21.
A garota, que foi publicada em um livro na França em meio a textos de Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e outros craques, só que com o nome de Verissimo, mora na Capital, estuda Medicina em Blumenau e gostaria mesmo é de passar o resto da vida escrevendo.
– Não sou muito de ler, não. Como também não vejo televisão, fico meio alienada. Mas o tipo de literatura de que gosto é bem o do Verissimo, como em As Mentiras que os Homens Contam – afirma.
O périplo de seu texto começou em abril de 2002, numa sala de aula em Florianópolis. E a "inspiração" para a escrita não foi das melhores: "um grande fora" de um rapaz com quem ficava havia três semanas. No dia seguinte à separação, durante uma aula de Português no cursinho, a professora escreveu no quadro a transcrição fonética da palavra quase: /kwaze/.
– Na hora em que olhei aquilo escrito no quadro-negro pensei: "meu Deus! eu odeio esta palavra!" – afirma.
Um segundo depois, pôs-se a escrever a crônica Quase, como um desabafo e para expurgar a palavra maldita. Afinal, quase houvera um namoro, quase tudo dera certo. Terminado o texto, Sarah passou o caderno às amigas, que leram e gostaram. Um mês depois, encorajada por elogios, deu o mesmo caderno para o professor de redação ler a crônica em voz alta para a turma. Foi um sucesso. As pessoas começaram a pedir o texto. Sarah o enviou por e-mail. A partir daí, não se sabe mais nada.
– O que eu sei é que um ano depois, mais ou menos, uma amiga apareceu lá em casa com o texto com a assinatura do Verissimo! Achei aquilo esquisitíssimo. Em seguida, um monte de gente veio dizer que tinha recebido um e-mail com o Quase assinado pelo Verissimo – afirma.
Sarah conta que ficou envergonhada, pois depois de um certo tempo já não gostava mais do texto e não o achava digno de um escritor do talento de Luis Fernando Verissimo. Hoje, mantém a opinião, com arroubos de autocrítica, apesar do elogio que o próprio cronista fez à redação na coluna do dia 24 de março.
– Acho o texto primário, previsível e o fim é meio brega. O português é muito caseiro, breguinha. Mas, quando o escrevi, fez muito sentido para mim. Era muito bonito – diz Sarah.
Certo dia, entrou na comunidade do escritor gaúcho no Orkut e viu o relato de uma leitora. A internauta dizia que só passara a acompanhar Verissimo na imprensa depois de ter lido o Quase. Sarah respondeu ao comentário afirmando ser ela a autora do texto. A maioria não acreditou.
O fato é que ela já nem liga mais por não receber os elogios do famoso texto. Há poucos meses, caiu-lhe em mãos o diploma de formatura de 2004 do antigo colégio, o mesmo em que tempos atrás escrevera Quase. A crônica estava impressa no diploma, com a assinatura de Verissimo.
– O pior é que continuo encalhada. Eu já poderia ter escrito uma Bíblia sobre os foras que já recebi – brinca.
Ela tem talento e deveria escrever, diz o mestre
Para Luis Fernando Verissimo, Sarah tem talento e deveria começar a escrever a sério.
– Acho o texto bem escrito. Tem assim um estilo auto-ajuda, de motivação. Ela tem talento e deveria escrever mesmo, a sério – disse, em entrevista por telefone ao Diário Catarinense.
Vítima contumaz de falsos textos na internet, Verissimo garante que lhe incomoda quando a crônica causa situações constrangedoras ou não tem nada a ver com ele ou seu estilo de escrita.
– Não há nada a fazer. Internet é uma terra de ninguém – afirmou.
Em 24 de março deste ano, Verissimo escreveu sofre o famoso Quase, de Sarah Westphal Batista da Silva, na sua coluna do jornal gaúcho Zero Hora: "Tenho sido elogiadíssimo pelo Quase. Pessoas me agradecem por ter escrito o Quase. Algumas dizem que o Quase mudou suas vidas. Uma turma de formandos me convidou para ser seu patrono e na última página do caro catálogo de formatura, como uma homenagem a mim, lá estava, inteiro, o Quase. Não tive coragem de desiludir a garotada. Na internet, tudo se torna verdade até prova em contrário, e como na internet a prova em contrário é impossível, fazer o quê?".

Sarah Westphal Batista da Silva


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