O rei e o mendigo
Hélio Pereira Banhos
Num bairro na zona sul de uma cidade onde moravam as pessoas mais ricas e poderosas do país.
Morava também um homem muito respeitado no país pela sua legendaria historia no poder público. Este homem se deslocou de sua cidade para outra cidade, onde já estava tudo arrumado para o seu glorioso discurso da sua nova conquista. Antes de chegar ao movimento fértil o todo poderoso, “rei” viu um mendigo todo sujo e fedendo na praça, que chamou a sua atenção, apesar de tudo este mendigo pulava e cantava de alegria.
Ele aproximou do mendigo e disse:
- Porque você esta feliz, com esta ida tão miserável que o condenou?
- Eu sou sempre feliz, não sou condenado, eu sou é livre por isso que sou feliz!
- Você é um mendigo, é que eu saiba mendigo são pessoas revoltadas e miseráveis muitas vezes chega ate ser violento.
- O senhor não sabe nada, eu sou um mendigo mais não sou revoltado nem revoltado e tão pouco violento. Eu sou feliz por poder apreciar a natureza e seus encantos. Veja a que Le pássaro como canta é lindo!
- Você mora a onde?
- Você não tem família?
- Moro na cidade, nas vielas, nos bairros em qualquer lugar.
Minha família é a natureza os pássaros, eu sou um Pelegrino não tenho lugar certo.
- Mesmo assim é feliz?
- Sim, sou muito. Não tenho nada a reclamar.
- Pois a minha felicidade é o dinheiro. O que seria de mim sem ele! Acho que eu morreria.
- O dinheiro não é tudo.
- Para mim é, moro numa luxuosa mansão com muitos empregados para mi servi,sou um homem muito ocupado. Agora mesmo eu estou indo para uns discursos, onde eu sou esperado como rei. Mais o senhor não tem nada de bom para dar em troca, porque você pensa só em você mesmo, tudo que fala é demagogia.
- Porque você pensa muito mal de mim?
- Veja bem!
- O que?
- Vive muito bem! Mais não seria capaz de sobreviver quando estiver mal.
- Mendigo! Procura alguma coisa para você fazer, você pode ficar bem e deixa de ser mendigo.
- Talvez, mais sou feliz assim!
- Estou perdendo tempo com um mendigo! Mais você é diferente deles. Já estou atrasado para o meu discurso...
Anos passaram, e os dois novamente se encontrarão.
Para o carro me deixa da uma esmola para aquele mendigo. Moço, moço!
- O que você quer comigo? Deixe me dormi.
- Pega esta esmola para você compra alguma coisa para você comer.
- Obrigado! O que eu quero mesmo é morre!
- Morre! Morre por quê?
- isso é problema...
- Espera! Agente já não se conhece?
- De onde? É impossível! Eu sou novo nesta cidade.
- Você não é aquele homem que em outra oura nos encontramos numa praça?
- Não me lembro do senhor! Há... Estou me lembrando sim do senhor, você era o mendigo e eu o “rei”.
- O que aconteceu com o senhor, que veio para nesta situação? Você é um mendigo triste e miserável agora.
- Eu tive uma grande oportunidade para triplicar a minha fortuna na bolsa de valores, a minha ganância falou mais alto, e perdi tudo, tudo que eu tinha. Perdi dinheiro, família, amigos e o poder.
- Lamento muito, mais a vida continua.
- Para mim a vida acabou não tenho mais força e vontade para reverter este quadro, só tenho revolta e ódio de lembrar que um dia eu estava por cima.
- E você como esta mudada! Você é rico!
- Sim não como você era no passado, fixo como você sugeriu, trabalhei e apostando na minha foca e vontade e venci.
Hoje eu tenho família, esta vendo aquela mulher e aquela criança? É a minha família.
- Eu não tenho mais a minha família eu o perdi, não tenho nem mais vontade de viver.
- Não fale bobagem moço, não fica assim tão arrasado, você pode da à volta por cima, e conquista tudo novamente.
- Como! Já te disse:
- Acabou tudo.
- É uma pena para quem já foi muito orgulhoso, que só pensava em si próprio.
Deixe me ir a minha família me espera.
Hélio Pereira Banhos
Onde quer que eu vá, levo comigo uma certa nostalgia daquilo que não se pode compreender. Algo tão insólito que me faz pensar e repensar milhões de vezes sobre questões que não são minhas, exatamente.
Ana Beatriz Figueiredo Mota
Me inquieto no mal alheio e nele estabeleço meu caos! Sem prudência, defendo e mergulho n’algo que, se antes era irrelevante, agora se faz essencial.
Já quis ser poeta, almejei glórias, fortunas, mas descobri a tempo que a única e primeira glória do homem é o amor e a humanidade à flor da pele!
Considero que o livre arbítrio deva se exercitar à intuição, senão seremos tão dispersos como folhas ao vento.
Onde você esta pode ser o lugar mais feio, mais ao seu lado tudo se torna lindo, as cores podem ser foscas pois você traz vida a elas e a mim.
Bianca Pereira Rodrigues
ORA, STATUS!
Nelson Vitor Pereira
É falsa
A glória
Daqueles
Que
Buscam
No Mal
A fama!
Por tudo
Há um preço
E não há paga
Suficiente
Pelo Mal
Que ao
Homem faça
Mas
Com certeza haverá
Castigo.
Para você,
Hélio Pereira Banhos
com todo carinho e amor que eu possa ter por você,
por tudo de bom que você me representa,
pelo nosso amor,
pela nossa amizade, companheirismo, por tudo que você me representa nesta vida.
por eu te gostar tanto...
Estas palavras só me faz lembrar-se do meu amor por você,
de uma pessoa tão maravilhosa.
Mesmo longe,
mesmo não se falando sempre,
mesmo sem te conhecer o bastante.
Te amo muito, te amo, te amo.
Que Você nunca se esqueça,
possam traduzir o meu carinho meu amor
e a minha admiração por você! Como o mais profundo amor.
O sonho
Hélio Pereira Banhos
Andando pela rua da cidade, foi quando eu deparei com uma lâmpada, “será mágica”.
Fui logo pensando, olhando para ela achei muito estranho, resolvi da uma estregadinha, que estranho! Estranho ainda foi o que apareceu. Uma nuvem de fumaça, que quando abaixou, apareceu um gênio.
- Ele me disse:
O que deseja, você tem um pedido, veja bem! Só um.
Sem pensar fui logo imaginando você, princesa “, com muito amor, o coração a palpitar, foi logo pedindo o gênio”.
- Gênio, por favor! È com muita saudade eu faço este pedido a você, eu não a conheço, mas o meu coração conhece muito, que até morre por ela.
- Gênio, traga a minha princesa para perto de mim.
- Ele respondeu:
O seu pedido é uma ordem!
Zapet...
Naquele momento, eu já estava beijando, abraçando-a com muito amor e ternura.
Foi uma noite de muito amor e fantasia.
Logo eu acordei e vi que tudo não passava de um sonho.
Hélio Pereira Banhos.
PAISAGEM
Ana Beatriz Figueiredo Mota
Havia um lindo lago do outro lado da cidade. Era um lugar iluminado e místico, quase irreal. As águas cristalinas espelhavam as árvores frondosas que cobriam todo o vale, que cercavam o lago e se dobravam acima de suas margens. O caminho de pedras era simétrico e desenhado, passo a passo que poderia ser percorrido, da casa de largas varandas e portas gigantes até os arbustos da montanha. A montanha era inebriante, verde como o alto mar, e nas noites de lua cheia exalava o olor das milhares de plantas medicinais e flores de todas as espécies.
Eu me sentava e podia então tocar o verde do capim mal cortado, as flores vermelhas que pareciam brilhar ao meio dia, a água morna do lago. Sentia o vento tocar minha face e correr entre todas as árvores do vale. Ele brincava, ia e voltava em um balé que fazia as folhas caídas ao chão dançarem e voarem derradeiras vezes. Pareciam ter vida.
Durante as noites meu olhar se fixava ainda mais àquela paisagem porque o sol nunca sumia atrás do vale, ele permanecia dia após dia e iluminava além do que poderia.
Muitas vezes eu chorava por não poder nadar no lago, por não ser permitido que eu pudesse cortar algumas flores para fazer um lindo arranjo, pela impossibilidade de atravessar o longo vale para ir até a floresta. Mas minha tristeza não durava muito. Ao ver as gaivotas sobrevoando a mata, bebendo da água pura e límpida meus olhos se abriam ainda mais e por mais que me fossem restritas algumas coisas, somente a presença daquele lugar me extasiava. Ao deitar continuava desejando olhar e ao acordar eu corria em direção à maravilhosa vista. Todos os dias.
Em um mundo de criança onde brinquedos e cantigas tomavam lugar entre os pequeninos, o meu mundo era observar e até mesmo sonhar com aquele maravilhoso lugar.
A porta do casarão permanecia fechada e poucos adultos pareciam morar lá. As janelas davam para uma pequena igreja, a qual eu não conhecia o interior. E nunca poderia conhecer.
Fazia minhas orações olhando para ela, mas não havia quem a freqüentasse, senão eu, ao longe. E por mais que eu esperasse o sino tocar, ele continuava em silêncio e nem mesmo o vento era capaz de movê-lo para uma melodia sequer.
Em uma noite, ao fazer minha última oração à porta da pequena igrejinha, olhei para o sol forte e vigoroso no horizonte e cheguei a toca-lo. Deitei-me na cama e enquanto o sono vinha a passos lentos o sol foi se apagando.
Na manhã, ao acordar, estava escuro, o vento entrava pela janela do meu quarto e o sol já não existia. Do céu escuro descia uma chuva forte e ameaçadora. Não conseguia ver o vale, nem o lago, todas as árvores e flores. As gaivotas, pensava eu, deveriam ter voado para longe e a igreja não estava ao lado do casarão. Aliás, não havia também o casarão e suas varandas espaçosas e o caminho de pedras que um dia eu me imaginei percorrendo-o. Tudo havia sido levado, sumido. Para terras distantes, talvez.
Desci as escadas de casa e avistei meu pai na pequena salinha, nos fundos de casa.
Ele já sabia porque eu estava chorando. Então, pegou cuidadosamente minhas pequenas mãos e me guiou até o meu quarto. Na parede rosa, pendurou novamente o quadro e disse:
- Você gosta tanto dele que resolvi termina-lo.
A paisagem havia milagrosamente voltado. Mas, naquele instante, entre o casarão, a igreja, o vale e as flores, no caminho até os arbustos do lago, caminhava uma menina, de vestidinho vermelho e sapatos de cadarço. Na maior árvore, às margens do lago, podia-se avistar um balanço, de cordas verdes, coberto de heras que davam flores rosas e amarelas. Com certeza aquela menina, todos os dias, pela eternidade de sua infância, seguiria o caminho de pedras e iria até o lago, sentar-se ao balanço e admirar as gaivotas brancas.
Ainda a vejo e às vezes chego a conversar com ela. É impressionante que sua felicidade e seus desejos atravessem barreiras materiais ou não e se façam presentes em mim. Ainda oro, algumas vezes me esquecendo da igreja, onde os sinos nunca tocaram. Ou tocaram, em algum momento de desatenção. Mas o sol continua brilhando, dias e noites. E daqui muitos e muitos anos ainda estará lá, iluminando o vale e o meu quarto.
PARÁNOIA
Nelson Vitor Pereira
Na rua
O policial
Olha o transeunte
Desconfiado
Desconfiado
O transeunte
Olha o policial
E
Cada um
Seguindo o seu caminho
Com medo
Sem saber
O que os espera
Na esquina
Em casa
O policial fecha as janelas
Tranca as portas
Apreensivo
Apreensivo
O vizinho
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Outra casa
Pra morar
Na Igreja
Todos olham para o altar
Olhos bem abertos
E a Fé por um triz
Um olho em Deus
E outro
No portal...
"
Pensamento
Hélio Pereira Banhos
A única coisa poderosa que eu tenho em mãos, é uma caneta e um papel.
As traves dela, eu expresso um sentimento, que para os maus entendidos é loucura, os olhos ver, o celebro retém a caneta escreve o papel absorver e você...
Desculpe-me te amo.
Hélio Pereira Banhos 11/02/2004.
Pensamento
Hélio Pereira Banhos
Escrever é uma arte, é uma arte como um artista se expressa.
Aquilo mais profundo do teu ser, você não consegue falar, você tira do fundo da sua alma e escrevê-lo, poucos se entende, mais a um coração admira-lo e fazer deste sentimento o seu.
Hélio Pereira Banhos 11/02/2004.
PARANÓIA II
Nelson Vitor Pereira
Será que posso
Chegar à janela ,
Agora?
Preciso trabalhar,
E
Como está
A rua?
A viatura
Que passa,
Não sei, não...
Não sei
Se levo
Pra me defender,
O meu berro
Legalmente
Instalado
No peito.
POIS É.
Aqui estamos,
Diante da barbárie,
Perdidos .
À procura
Da solução.
Mas,
Que solução?
A solução, ora!
Ah, sim!
A solução...
Uma parte
Já foi
Pro saco!..
TAPANDO O SOL COM PENEIRA
O sangue escorre na calçada,
É do Policial !
É a Lei escoando pelo esgoto.
E os “homi” lá de cima
Dizendo
Tudo está sob controle.
É NÓIS NA FITA
Num caminho torto
A passos trôpegos
Cada um vai seguindo
O seu destino torpe
Ditando regras
Maldizendo as Leis
Burlando-as, também,
E por que não?!
A quem foi dado o direito
De se intrometer
Na vida um do outro?
Mas isso é de Lei
Dirá o filósofo
E
Com razão
Todos dirão
Que de louco
Todo mundo
Tem um pouco!
LIBERDADE SOB TREVAS
Nas ruas
Semáforos desligados
Nas igrejas
Muros e cadeados
Nas casas
Muros, grades
E orações...
Agora, celulares
Desligados?!
E tudo
Por causa de...?!
Pensamentos
Hélio Pereira Banhos
Palavras são palavras, é delas que eu escrevo uma idéia, um sentimento e deste sentimento que eu alimento aminha alma. Quando me falta às palavras certamente eu não sentirei mais nada.
Hélio Pereira Banhos 11/02/2004.
Pense...
Lara Pereira
Se você fosse aquela pessoa que você fez sofrer!!!
se ponha no lugar dela...
Se ela fizesse o mesmo com vocÊ?
Você iria gostar de magoá-la?
Então vá deixe seu tempo, deixe o que tem que fazer e vá pedir desculpas!!!
Beijo,Um abraco apertado!!!
Perdoa-me
Hélio Pereira Banhos
Perdoa por este amor que trago dentro do peito
Que afirmo ser o maior sentido.
Perdoa por esta sede que sinto de te amar.
Sonhar com teu corpo sobre o meu,
na dança frenética do amor.
Perdoa por querer-te junto a mim
E tentar procurar alcançar-te.
Perdoa por minhas falhas
Não quero te magoa És, toda minha alegria
Perdoa por está te pedindo perdão, o silêncio muitas vez fala tudo e faz compreender o amor que sinto por você.
A tua voz me faz tanta falta, só de ouvir-la hoje a tua voz fiquei muito feliz.
Amor você é a minha paixão,
Encanta-me.
Acalma-me.
Perdoa por ter deixado você esperando tanto,
tantas hora.
E às vezes gritar teu nome você não vai ouvir, mais eu grito para chama a sua atenção.
Perdoa, mas eu só sei amar-te.
Perdoa, perdoa.
Por isso digo agora eu te amo, não sei ficar sem você, me perdoa.
Não agüento esta saudade,
Preciso ver, ouvir, sentir e possuir-te.
Não sei fazer outra coisa a não pensar em você.
Que não seja amar-te. Amo-te muito, me perdoa, eu sei que não te mereço mais eu te amo muito. Desculpa por tudo, te adoro beijos.
Hélio Pereira Banhos
PEREMPTORIEDADE
NELSON VITOR PEREIRA
Caviares nobres
Arroz com feijão
Ricos e pobres
Fedem no caixão.
Perfume de mulher
Hélio Pereira Banhos
Já é tarde, perdi o sono e dormi não consigo. Rolando de um lado para o outro, sentei na cama, olhei para o espelho e me vi muito triste.
Percebi uma triste solidão; com o coração apertado exclamei com voz alta!
Amor, amor, amor como você esta me fazendo falta. Comecei a lembra do meu amor que outra oura me fizera tão feliz, eu não enxergava o tanto que ela era importante para mim e não subi do valor, eu achava que nunca ia sofre de amor. Nunca importei pela grande mulher que sempre estava do meu lado, eu sempre chegava tarde, quantas vezes que nem mesmo voltava para casa deixando a espera.
Era tão pouco o amor que eu de mostrava para ela, quase nunca correspondia o seu grande amor por mim.
Comecei a freqüentar lugares, sempre deixando ela sozinha em casa. Farreava com amigos e outras mulheres, o meu amor sempre em casa esperando por mim.
Sempre que eu chegava a casa, lá estava ela toda bonita cheirosa me esperando chega.
Chegando a casa eu não ligava à mínima, nem percebia a sua beleza o seu perfume, eu ia logo dormi, estava cansado da balada.
O tempo fui passando, eu sempre a mesma coisa...
Eu a perdi, restando somente os lençóis exalando o seu cheiro, seu perfume de mulher, e as suas lembranças que estava a todo canto do quarto.
Hoje eu me vejo completamente vazio, estou numa profunda solidão, ao contrario dela.
Ela esta muito feliz sendo muito amada.
Eu volto a dormi, durante a noite a chamo por varias vezes, como dói ao sentir o meu lado vazio, ainda cheirando o seu perfume de mulher.
Ligo o rádio nele esta tocando uma canção que ela sempre me chamava atenção pela sua letra que interpreta o verdadeiro amor hoje entende o porquê isso.
Eu nunca quis entender este sentimento antes, como eu era “insensato”! Fechei os olhos para o amor, nunca quis enxergar isso. Não percebendo o seu grande amor por mim, deixando de lado. Lá acabou indo embora para sempre, ficando somente o seu perfume de mulher.
Eu acabei perdendo o amor de uma grande mulher.
Hélio Pereira Banhos
Por mais longe que o sol esteja
Rodrigo de souza pereira
Longe da lua nunca deixou de brilhar
Por mais longe que eu esteja longe de você
Nunca deixarei de te amar
Quando um lampião se apaga
Nas cinza fica o calor
Quando um amor se acaba
No coração fica a dor
O pombo perde a pena
O peixe perde a escama
E eu não vou perder meu tempo
Com alguém que não me ama
Eu queria ser poeta
Poeta não posso ser
Poeta pensa em tudo
E eu só penso em você
Por um instante eu queria ser lúcida
Ana Beatriz Figueiredo Mota
e velar meu sono de maresia
e deitar meus braços sobre as pontes
que unem sonhos e fantasias.
Queria estar repleta de sentidos,
e de sentidos, ser exata
alheia ao mundo
fulgaz ao caos
remando a vida
aparando lágrimas e estrelas.
Queria ater-me a olhares sutis,
desvendar enigmas,
aparar a brisa
e fugir do tempo.
Fugir do destino do fim.
Fugir, por apenas um instante
e por tantos outros,
de mim."
Quando a Palavra de Deus fica somente no cérebro, geramos gigantes mentais e anões espirituais.
Irland Pereira de Azevedo
Princesa
Hélio Pereira Banhos
Quando eu te conheci, algo nasceu em meu coração. Princesa! Toda idolatrada e adorada. Valeu, valeu! Conhecer você, tudo de bom a você princesa.
O ano acabou! A sua palavra ficou para traz! Nem mesmo você se lembra, falaste as estrelas, falaste ao meu coração.
Princesa! Toda idolatrada e adorada. O novo ano começou! Tão pouco falaste! Ou as estrelas estão mortas, ou coração se apagou.
Princesa! Toda idolatrada e adorada, o seu coração è como o ipê sempre nobre, quanto mais falo de você mais, mais flores se encobre. Princesa! Toda idolatrada e adorada sempre, para sempre princesa, a sua melodia mexe com o meu destino, voz da princesa, voz plangente...
Ah, na saudade da princesa canta a saudade do meu coração!
Princesa! Toda idolatrada e adorada. A você amiga,...A você amor princesa, para você com muito carinho.
Hélio Pereira Banhos
QUANDO FECHO OS OLHOS EU PENSO NO DIA EM QUE AGENTE ERA FELIZ...PODE NAO SER CERTO MAIS PRECISO DIZER QUE EU ESTOU EM ALFABETA QUABDO VOU DORMIR AINDA CONTOS OS SEGUNDOSPRA TE ENCONTRR NOS TEUS BRAÇOS E O MEU LUGAR CONTEMPLANO AS ESTRELAS MINHA SOLIDÃO.
beatriz teixeira cardoso macedo
Quando late o cão velho, deve-se ir olhar.
Pereira
Quando o teu corpo adoçava
thais pereira
Quanto no teu olhar
reluzia a sedução,
cristais acenavam
em teu corpo
descoberto
E o meu corpo
Em teu corpo
Adoçava.
Era um só corpo
que abraçava
a todo o tempo
quando o tempo
contigo dançava…
num sémen,
onde o desejo
não era abstracto
e recomeçava.
Além de nós,
havia um tempo
que anunciava
um vento criador
e uma ligeira brisa
separava
nossos corpos do fogo…
Depois eras a diva
num período de advento
e trazias no teu corpo
estrelícias
de chuva e vento
E a terra revestia-nos
de volúpia
para que
recomeçássemos:
Suspiros
da procriação
misturavam-se
em cores férteis,
nos corpos nus
- cio da natureza,
entreaberto…
Depressa a natureza
descobriu
desvarios
sem tempo
de um tempo
de germinação
e não mais o vento
te esfriou o calor
que te avermelhou
o rosto...
em contratempo.
Que rápido
passou o tempo
através de nós:
momento
a momento
quando no teu corpo
adoçava o vento…
Quem ama de verdade perde:
Elvys Pereira
-perde o chão
-perde a vergonha
-perde a solidão
-perde o medo
-perde o frio de estar sozinho.
então ame com todas as suas forças, com todas as suas "armas" pois, o amor é como uma guerra onde os derrotados são os sentimentos descritos acima.
Quem quiser plantar saudade,
Antonio Pereira
escalde bem a semente
e plante na terra seca
em dia de sol bem quente,
pois se plantar no molhado,
ela nasce e mata a gente..