Frases de adaptado de joa�o renato andrade antunes meu irma�o

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Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.

Carlos Drummond de Andrade

Há certo gosto em pensar sozinho. É acto individual, como nascer e morrer.

Carlos Drummond de Andrade

Há homens e mulheres que fazem do casamento uma oportunidade de adultério.

Carlos Drummond de Andrade

Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante.

Carlos Drummond de Andrade

Há muitas razões para duvidar e uma só para crer.

Carlos Drummond de Andrade

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos

Fernando Teixeira de Andrade

há uma hora em que os dares fecham e as virtudes caem

Carlos Drummond de Andrade

HABILIDADE

A habilidade é necessária
Para uma boa jogada
Que não é contrária
Aquilo que foi contada.

Os últimos dois versos significam "Da qual se retira pontuação"
29/11/2007

Renato Alexandre dos Santos Freitas

HAVERÁ UM TEMPO EM QUE TUDO SERÁ PASSADO... ENTÃO O HOJE SERÁ UMA BREVE LEMBRANÇA DO AMANHÃ.

PAULO RENATO

Hoje pensei no que poderia falar, mas dai pensei que seria mais proveitoso em vez de falar, mostrar. Então pensei que em vez de mostrar eu pudesse ensinar. Mas adiante vi que tão pouco aprenderia o que iria ensinar, então comecei a me auto aprendizar, educar, ensinar, instruir, comandar, condicionar... Foi no resultado desse contesto de ações e reflexões que me tornei o que sou. Pensar é a chave para tudo!

Renato Bedani

Humanidade

Extraordinariamente evoluída
Parcialmente despida,
Com evolução ainda não concluída
Padece maioritariamente definida.

Como uma unidade crescida
Embora em parte pequena
Que nos dá a sensação de descida
De uma humanidade que mete pena.

29/11/2007

Renato Alexandre dos Santos Freitas

lá fora o luar continua
e o trem divide o Brasil
como um meridiano

Oswald de Andrade

Lembro dos meus tempos de criança que corria em busca de esperança. Lembro dos lugares onde passei e dos momentos felizes que vivenciei.

Laura Andrade Costa

Lutar com palavras
é a tuta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
[...]
Palavra,palavra
(digo exasperado),
se me desafias,
aceito o combate.

Carlos Drummond de Andrade

Malandro se soubesse quanto é bom ser honesto !!!! Seria Honesto só por Malandragem ...

Renato Lambiasi

Marisa Monte - A Alma E A Matéria

Procuro nas coisas vagas ciência
Eu movo dezenas de músculos para sorrir
Nos poros a contrair, nas pétalas de jasmin
Com a brisa que vem roçar da outra margem do mar

Procuro na paisagem cadência
Os átomos coreografam a grama do chão
Na pele braile pra ler na superfície de mim
Milímetros de prazer, quilômetros de paixão

Vem pra esse mundo, Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado entre eu e você
E a alma aproveita pra ser a matéria e viver

Carlinhos Brown Marisa Monte Arnaldo Antunes

Impossível

Como é possível alguém poder gostar tanto assim
Se é impossível saber se ao menos gosta de mim
Como que eu posso te amar se eu jamais te toquei
Até pedi uma foto e nem isso ganhei.

Eu passo o tempo contando as horas pra distrair
Sonhando que algum dia algo possa surgir
Mas me contento só de as vezes te ver
Imagine se eu ficar com você

Eu vou pirar de vez
Quero ficar ao seu lado
Mas quem sou eu? Quem sou eu?
Você é o pecado que nem sei cometer
Quem sou eu?

A coisa deve rolar assim do jeito que está
Eu sou agulha em palheiro para você me notar
Mas ninguém pode impedir se o destino quiser
Se tem que acontecer vou ser a sua mulher

É impossível fingir quando se gosta de alguém
É mais difícil para mim, pois te conheço tão bem.
Por isso fico bem só de te ver
Imagine se eu ficar com você

Eu vou pirar de vez
Quero ficar ao seu lado
Mas quem sou eu? Quem sou eu?
Você é o pecado que eu nem sei cometer
Quem sou eu?

Marcília Andrade

Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.

Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.

Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.

Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.

(Desconfio que escrevi um poema.)

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

Já tô cheia de problemas e você mandando assim
De repente esquece quem sou eu
Vê se enxerga que talvez eu saiba o que é melhor pra
mim
Meu coração não morreu

Pode crer
Pode crer que quem sonhar um dia o sonho vem
Ah eu não desisto dessa idéia de poder comemorar
Você vai ver que tudo vai mudar

Essa noite eu quero ir mais além
Eu não devo nada pra ninguém
Vamos dar um tempo pra nós dois
Que a saudade vem melhor depois

Olhe bem para os meus olhos tente ver o brilho qu'eles
tem
Eles vão mostrar o meu amor
Você sabe que eu sou uma mulher, minha parte eu faço
bem
Meu coração não mudou, mudou não

Amanhã quem sabe até te pago um cinema,
Mas é que hoje eu já chamei minhas amigas pra sair
E se eu puder, eu vou me divertir

Marcília Andrade

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Carlos Drummond de Andrade

Mas que importa se me roubas o sono? É acordado que sonho contigo...

Renato Alt

MATEMÁTICA

A toda a hora utilizada,
Por vezes rejeitada.
Mas um coisa é certa,
Sem ela não teríamos
Uma vida correcta.

Renato Alexandre dos Santos Freitas

Me enganei com os brilhos nos teus olhos, era apenas o reflexo dos meus.

Paulo A. Antunes

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade


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