As pessoas que mais gostamos sao as que mais nos decepcionam poi

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Encontrados 7308 pensamentos de as pessoas que mais gostamos sao as que mais nos decepcionam poi

Os amigos nos traz alegria, bem está,
energia, e mais batidas no coração só pelo fato de dividir emoções.

Ducarmo de Assis

Os amigos são como as estrelas mais são poucos que se torna cometas e esses sao os verdadeiros amigo que e você

Gilson Catedral

Os animais são todos iguais, mas uns são mais iguais que outros.

George Orwell

Os anos entre os cinqüenta e os setenta são os mais difíceis. Você é constantemente solicitado a fazer coisas para as quais ainda não se sente suficientemente decrépito para recusá-las.

Autor Desconhecido

Organiza o Natal

Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre.

Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.

Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.

Carlos Drummond de Andrade

OS ANJOS EXPULSOS

VOCÊ DEIXOU-ME SOZINHO MAIS UMA VEZ, E AGORA QUE SINTO A TRISTEZA, NÃO TENHO COM QUEM CONVERSAR NOVAMENTE.
FORAM – SE AS ROSAS VERMELHAS E MEU BEIJO... UMA CANÇÃO EVAPORA PELO AR. TENTO CONSERTAR O RELÓGIO QUE QUEBREI, APARENTA QUE MACHUQUEI VOCÊ.
OS ANJOS MENTEM, ASSIM COMO AS ROSAS.
EU SÓ QUERIA ENTENDER O QUÊ NÃO COMPREENDO AO CERTO.
EU PENSEI QUE ERA JUSTO E IMPLACÁVEL, E NADA DISSO, NÃO LEVOU – ME À NADA.
MAS O QUÊ ENCONTREI? FORAM TODAS AS CARTAS RASGADAS.
E É TÃO DIFÍCIL ENCONTRAR ALGUÉM PARA DIZER: “EU TE AMO”. E QUANDO ENCONTRO, VEJO QUE ESTOU MAIS SOZINHO DO QUE ANTES.
MESMO QUE EU ESTEJA NO MEU QUARTO, DENTRO DE MIM, É AINDA MAIS ESCURO...
O VAZIO QUE DESTRÓI–ME É O DA POESIA PROSTÍTUTA NOTURNA.
QUANTO CUSTA OS SEUS SENTIMENTOS?
QUAL O PREÇO QUE VOCÊ PAGA PELOS SEUS PECADOS?
MESMO QUE EU DESTRUA MINHA CIDADE, TERÁ ALGO QUE IREI PRESERVAR, COMO: ESSA MONTANHA.
AGORA, DIAS APÓS DIAS, EU LEMBRO DE VOCÊ:

COMO UMA ROSA...SEM ESPINHOS
COMO UMA ARANHA...SEM TEIAS
COMO UMA CANÇÃO...SEM MELODIA
COMO UMA VISÃO...SEM HORIZONTE
COMO UMA PAIXÃO...SEM DEVOÇÃO
COMO UMA PECADORA...SEM CRENÇA
. COMO UMA CRIANÇA...SEM INGENUIDADE
COMO UMA TELEVISÃO...SEM CANAIS
COMO UMA SUÍCIDA...SEM CORAGEM
COMO UMA TEMPESTADE...SEM VENTÂNIA
COMO UMA ARMA...SEM POLVÓRA
COMO UMA REVISTA...SEM PALAVRAS
COMO UMA VELOCIDADE...SEM ATRASO
COMO UMA PLANTA...SEM ADUBO
COMO UMA FOTOGRAFIA...SEM CORES
COMO UMA CURA...SEM CICATRIZES
COMO UMA MAÇÃ...SEM VENENO
COMO UMA PERGUNTA...SEM RESPOSTA
COMO UMA FRASE...SEM SENTIDO
COMO UMA ONDA...SEM MAR
COMO UMA BRUXA...SEM AMALDIÇOAR
COMO UMA VOZ...SEM SOM
COMO UMA FOGUEIRA...SEM LENHA
COMO UMA VOCAÇÃO...SEM DOM
COMO UMA LIBERDADE...SEM FUGIR
COMO UMA MULHER...SEM MARAVILHA
COMO UMA PIADA...SEM GRAÇA.
TITÂNICO MELLO

TITÂNICO MELLO

Os átomos se fizeram homens
para se conhecerem a si mesmos
e tudo o mais que fizeram.

Como homens, pensam que Deus
foi o criador de tudo.

Os átomos enlouqueceram?

Valter da Rosa Borges

Os bons impulsos do coração são mais raros ainda que os da cabeça.

Emanuel Wertheimer

Os bons trabalhadores têm sempre a ideia de que ainda poderiam trabalhar mais.

André Gide

Os bons vi sempre passar/ No mundo graves tormentos;/ E para mais me espantar/ Os maus vi sempre nadar/ Em mar de contentamentos.

Luís de Camões

Os braços de uma mãe tornam-se mais fortes quando o seu filho está em perigo.

Filme (Os Últimos Passos de um Homem)

Organiza o Natal

Carlos Drummond de Andrade


Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre.


Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.

Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.

Carlos Drummond de Andrade

Os carácteres mais sociáveis são, às vezes, aqueles que menos dignidade possuem.

George Sand

Os chefes são líderes mais através do exemplo do que através do poder.

Tácito

Os ciumentos encontram sempre mais do que aquilo que procuram.

Madeleine Scudéry

Os corações dos nossos amigos são com frequência mais impenetráveis que os dos inimigos.

Paul Valéry

Os corações dos nossos amigos são frequentemente mais impenetráveis que os dos nossos inimigos.

Paul Valéry

Os costumes daquele que não fala convencem-nos mais do que os seus raciocínios.

Menandro

Os costumes são mais poderosos que as leis.

Textos Judaicos

Os curiosos sempre serão os mais sábios,pois sempre estão
procurando saber de tudo.

Rodolfo.

Os defeitos da alma são como os ferimentos do corpo; por mais que se cuide de os curar, as cicatrizes aparecem sempre, e estão sob a constante ameaça de se reabrirem.

François de La Rochefoucauld

Os dias que eu me vejo só são dias
Que eu me encontro mais e mesmo assim
Eu sei também existe alguém pra me libertar

Rodrigo Amarante

Os discos, os quadrados
os mais diversificados modelos de vida,
as vértices de nossos dias machucam
nossas vontades e nos empurra ´
para outras arestas,
tão longas e que terminam em outra dimenção
uma geometria solitária que nos arrasta para
buracos negros.

Breno Kecio

Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.
(Veronika decide morrer)

Paulo Coelho

Os elementos mais dotados da espécie humana encontram-se no auge da sua criatividade quando as suas vontades não são satisfeitas.

Eric Hoffer


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