O pior governo é o mais moral. Um governo composto de cínicos é frequentemente mais tolerante e humano. Mas, quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão.
Henry Louis Mencken
O pobre faz mais bem ao rico, aceitando a sua caridade, do que rido faz o pobre oferecendo-a.
Talmude
O pobre não é o que tem pouco, mas sim o que deseja mais.
Sêneca
O pobre prefere um copo de vinho a um pão, porque o estômago da miséria necessita mais de ilusões que de alimento.
Georges Bernanos
O poder da beleza transforma a honestidade em meretriz
William Shakespeare
mais depressa do que a força da honestidade faz a beleza se assemelhar a ela.
O PODER DA FLOR
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
A
PHLOR
PHODE
MAIS
QUE
O
PHODER?
O poder de Deus é mais poderoso que o mais poderoso mal. Nao há nada que Deus nao possa fazer. O segredo é entregar tudo em suas poderosas maos. Agindo Deus ninguem pode impedir. Ele reina soberano com os exercitos dos céus e com os moradores da terra para executar a sua vontade e não há quem possa deter a sua mão. Seu propósito se cumprirá e toda terra verá que há um Deus poderoso que reina sobre todos. Glórias p sempre ao Senhor!
Belkis Braz
O poder é a doença que mais se apega.
Erich Remarque
O poder é o afrodisíaco mais forte.
Henry Kissinger
O Poema
Mário Quintana
O poema essa estranha máscara mais verdadeira do que a própria face.
O poema é um presente que merece toda mulher, sendo ela a mais bela poesia
JoséSilveira
O poeta e um mentiroso,
karla patricia
Diz que põe nopapel oque esta no seu coração,
Mais na verdade não,
Seus versos são feitos em cima do que sonha,
Não do que sente...
O povo costuma valorizar e orientar-se mais pelos bons exemplos do que pelas boas leis.
Joseluz
O povo gosta dos reis que o sabem poupar - ama ainda mais os que sabem reinar.
Jean Racine
O povo nunca é humanitário. O que há de mais fundamental na criatura do povo é a atenção estreita aos seus interesses, e a exclusão cuidadosa, praticada sempre que possível, dos interesses alheios.
Fernando Pessoa
O prazer do amor é amar e sentirmo-nos mais felizes pela paixão que sentimos do que pela que inspiramos.
François La Rochefoucauld
O prazer mais delicado é o de dar prazer a alguém.
Jean de La Bruyère
O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade.
Epicuro
O prazer que mais deleita é o que provém da satisfação de uma necessidade mais incómoda e urgente.
Marquês Maricá
O prazer resulta do fato de diminuirmos a dor, através de estratagemas que nem sempre, são os mais aconselháveis.
Henrique de Shivas
O primeiro agora será o último mais tarde. Pois os tempos, eles estão mudando.
Bob Dylan
O primeiro amor é o mais gostoso, mais fantasioso, mais intenso e unico!
Samantha B.
Nao ache que vc vai esquecer, porque nao vai! Pode passar oque for, mas ele sera sempre lembrado
O primeiro amor, que nos parece haver de ser eterno quando chega, é o que mais nos faz rir quando passou.
Jacinto Benavente y Martinez
O PRIMEIRO BEIJO
Clarice Lispector
Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:
- Sim, já beijei antes uma mulher.
- Quem era ela? perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.
E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.
E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.
A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.
O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.
Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.
E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.
Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua.
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.
Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...
Ele se tornara homem.
(In "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1998)
O princípio do modelo constitui o mais forte apoio das modificações que se verificam no mundo.
Max Scheler