A rosa do povo

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Encontrados 671 pensamentos de a rosa do povo

É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.

Guimarães Rosa

e um vaga-lume
lanterneiro que riscou
um psiu de luz

Guimarães Rosa

e um vaga-lume
lanterneiro que riscou
um psiu de luz

Guimarães Rosa

É uma infelicidade a ânsia de ser feliz.

Valter da Rosa Borges

E, outra coisa, o Diabo, é às brutas; mas Deus é traiçoeiro! Ah, uma beleza de traiçoeiro - dá gosto! A força dele, quando quer - moço ! - me dá o medo pavor! Deus vem vindo: ninguém não vê. Ele faz é na lei do mansinho - assim é o milagre. E Deus ataca bonito, se divertindo, se economiza.

Guimarães Rosa

Enquanto penso,
fico pênsil
entre o sonho e o real.

Valter da Rosa Borges

entre as folhas
de um livro-de-reza
um amor-perfeito cai

Guimarães Rosa

Envelhecer é cultivar adeuses
e empobrecer em cada despedida.

Os afetos morrendo com os mortos.

Lembrar é praticar necromancia.

O que fazer de tudo o que já foi,
mas fica latejando em nossa vida?

É o incurável câncer da saudade:
o que passou matando o ainda vivo.

Valter da Rosa Borges

Escreve-se por escrever,
para brincar com palavras
e inventar absurdos -
importa que sejam belos
ou arrepiem a lógica -
e frases que sejam coisas
diferentes das comuns.

Inventar novas palavras
de semântica imprevista.

Escrever como quem brinca
de desarrumar as coisas
e arrumá-las de outro jeito.

Palavras e só palavras.

Neste caos fraseológico
que mundo pode eclodir?

Valter da Rosa Borges

Escrever é uma forma
de deixar a nossa alma
preservada nas palavras,
no corpo de cada livro,
fazendo parte da mente
das pessoas que nos lêem.

Quem escreve, clona a alma.

Valter da Rosa Borges

Estamos além dos átomos
e de todas as galáxias.
Somos a linha ilusória,
que separa em dois o infinito.

Valter da Rosa Borges

Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.

Guimarães Rosa

Eu queria que chuvesse uma chuva bem fininha pra molhar sua cama e vc vim dormi na minha!!!!

isabela rosa da silva ribeiro

Eu só serei definitivo
quando morrer.

Valter da Rosa Borges

Eu sou é eu mesmo. Diverjo de todo o mundo…
Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.”

Guimarães Rosa

Existe a vaidade de ter, mas também a vaidade de dar e de gastar.
A vaidade é a auto-satisfação que decorre da presunção de que se é admirado.
A modéstia ostensiva nada mais é do que a vaidade disfarçada.

Valter da Rosa Borges

Falamos do que não sabemos,
porque a morte nos espanta
e dói a mortalidade.

O que é ser imortal?

Valter da Rosa Borges

Falas tanto de tua dor.
Queres ficar bom ou cultivar a dor?

A dor valorizada se transforma em vício.

Parece paradoxal, mas o cultivo da dor pode ser uma forma de preencher o tempo vazio.

Quem tem muito o que fazer, não tem tempo disponível para dedicar-se à dor.
Afinal, a dor nunca é boa companhia.

Valter da Rosa Borges

Fatos são flutuações,
o vento alisando as ondas
do oceano impassível.

Valter da Rosa Borges

Fatos se tornam sonhos
e sonhos se tornam fatos.

Qual deles é o real?

O fato que já passou?
O sonho que ainda é sonho?

Valter da Rosa Borges

Felicidade se acha é em horinhas de descuido

Guimarães Rosa

gato no galho,
bem-te-vis na janela,
e eu no telhado

Rosa Clement

Gosto ,gostei sempre gostarei do gosto gostoso.
DE GOSTAR DE VOCÊ!!!

Viviane Rosa Figueiredo

Há algo imóvel,
que move tudo.

Há o vazio
em todas as coisas.

Há o silêncio
por trás de todos os ruídos.

Há uma essência
comum a todos os seres.

Há o imortal escondido
em todas as mortes.

Há o eterno disfarçado
em todas as aparências
do transitório.

Valter da Rosa Borges

Há doentes que fazem de sua enfermidade uma forma eficaz de domínio sobre as pessoas, aprisionando-as nas cadeias da comiseração.

Valter da Rosa Borges


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